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Debate sobre Matriz Origem e Destino de Cargas da RMBH aconteceu no Setcemg

Enviado em 14 de Dezembro, 2018

Estiveram presentes lideranças e representantes de empresas de transporte.

Nesta segunda-feira (10), lideranças e representantes de empresas de transportes estiveram na sede do Setcemg para analisar a pesquisa Origem/Destino de Cargas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Participaram da apresentação o presidente do Setcemg, Gladstone Lobato, e o vice-presidente da Fetcemg, Vander Costa.

A apresentação, ministrada pelo engenheiro Charliston Moreira, contratado pelo Consórcio Mobmetro, vencedor da licitação do Governo do Estado de Minas Gerais para elaboração do Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve como objetivo mostrar a matriz Origem/Destino de Cargas, a 1ª pesquisa do estado neste assunto e a primeira pesquisa feita no Brasil com informações de viagem, peso e quantidade de entregas, tendo como base os dados Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Manifesto Eletrônico (MDF-e) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para mapear o fluxo de cargas na RMBH.

O Setcemg participou das análises da pesquisa. “Esta é uma conquista que já estávamos há oito anos em busca”, afirmou o consultor técnico do Sindicato, Luciano Medrado.

Charliston explicou que a matriz será utilizada na construção do diagnóstico do fluxo de cargas e caminhões na região. "O diagnóstico é o primeiro passo para a construção do Plano Logístico, que é um dos três eixos do Plano de Mobilidade da RMBH. Este plano definirá as diretrizes do governo do estado relativas ao setor de cargas na Região Metropolitana, visando integrar o setor de transporte de cargas com o desenvolvimento econômico da região".

Para o consultor do Setcemg, a pesquisa se torna fundamental para o planejamento das estratégias de transporte. “Ela servirá para três objetivos: inteligência comercial, na medida em que será possível prever quanto existe de carga relativo à um determinado produto; e no aumento de produtividade e planejamento estratégico, já que será possível prever os volumes de cargas e até sazonalidades de produtos”, finalizou Medrado.

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