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“Meio Ambiente deve integrar o planejamento do transporte”, diz presidente do Ibama
Enviado em 24 de Maio, 2013
Volney Zanardi falou sobre a importância de uma parceria com o setor de transporte, representado pela CNT, a favor do desenvolvimento sustentável.
Dialogar com o setor de transporte e construir uma agenda de cooperação entre os empresários e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Tratar a questão ambiental como uma solução, a partir de planejamento e medidas eficientes, e não apenas como um problema que deve ser resolvido por questões burocráticas ou de fiscalização.
Estes foram os principais objetivos da visita do presidente do Ibama, Volney Zanardi, à sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), na última quinta-feira (16). Ao participar da reunião do Conselho Ambiental da entidade, ele destacou a importância de se aprimorar a parceria com a CNT para buscar o desenvolvimento sustentável.
Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à Agência CNT de Notícias:
Qual a importância de firmar uma parceria com a CNT, dialogar com o setor de transporte?
O transporte tem um diálogo muito direto com a questão ambiental. Toda a parte de construção de estradas, ferrovias, portos. A própria estratégia de logística trata de instrumentos de legislação ambiental. Este processo de organização, de planejamento, é fundamental para que a gente, em nível estratégico, comece a incorporar essa dimensão ambiental ao nosso cotidiano.
Quais são os principais benefícios deste trabalho em conjunto?
Teremos intervenções menos impactantes no território, durante a construção de portos, rodovias, ferrovias. Este é o primeiro aspecto, da logística. A outra questão são as atividades específicas do setor, como a intensa demanda por energia e insumos. É preciso dialogar, buscar soluções tecnológicas.
Estes foram os principais objetivos da visita do presidente do Ibama, Volney Zanardi, à sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), na última quinta-feira (16). Ao participar da reunião do Conselho Ambiental da entidade, ele destacou a importância de se aprimorar a parceria com a CNT para buscar o desenvolvimento sustentável.
Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à Agência CNT de Notícias:
Qual a importância de firmar uma parceria com a CNT, dialogar com o setor de transporte?
O transporte tem um diálogo muito direto com a questão ambiental. Toda a parte de construção de estradas, ferrovias, portos. A própria estratégia de logística trata de instrumentos de legislação ambiental. Este processo de organização, de planejamento, é fundamental para que a gente, em nível estratégico, comece a incorporar essa dimensão ambiental ao nosso cotidiano.
Quais são os principais benefícios deste trabalho em conjunto?
Teremos intervenções menos impactantes no território, durante a construção de portos, rodovias, ferrovias. Este é o primeiro aspecto, da logística. A outra questão são as atividades específicas do setor, como a intensa demanda por energia e insumos. É preciso dialogar, buscar soluções tecnológicas.
O transporte é dinâmico, a sociedade precisa do setor. Atuar nesta agenda ambiental dá grandes ganhos. A incorporação de uma agenda ambiental diminui custos, aumenta a eficiência. Quanto menor o impacto ambiental das atividades, melhor para todo mundo, significa menor consumo de insumos.
Como fortalecer esta parceria? O que pode ser feito?
As questões precisam ser desenvolvidas de forma eficiente. É preciso combinar como fazer isso. Deve existir um trabalho articulado entre o setor público e a própria atividade do transporte. Nós [o Ibama], não podemos querer controlar e fiscalizar tudo, de forma que inviabilize a própria atividade da empresa.
Como fortalecer esta parceria? O que pode ser feito?
As questões precisam ser desenvolvidas de forma eficiente. É preciso combinar como fazer isso. Deve existir um trabalho articulado entre o setor público e a própria atividade do transporte. Nós [o Ibama], não podemos querer controlar e fiscalizar tudo, de forma que inviabilize a própria atividade da empresa.
Por outro lado, os transportadores também devem ter essa visão de futuro, enxergar a questão ambiental como parte do negócio.
O senhor comentou que a questão ambiental deve ser vista como solução e não como parte do problema. Como conciliar os interesses em jogo?
O debate ambiental vira problema porque não é considerado, não é pensado desde o início do processo, aparece depois. É preciso ter uma visão de planejamento e construção, não apenas de fiscalização. O meio ambiente deve fazer parte do planejamento do setor de transporte. A questão ambiental faz parte do negócio. Não é algo que deve entrar posteriormente no processo por causa de questões burocráticas.
Qual a importância da atuação da CNT neste sentido?
A CNT, desde 2007, tem um Conselho Ambiental, cujas discussões são muito importantes. Isso mostra que a entidade tem consciência da importância do assunto. Os projetos da Confederação tocam neste ponto, divulgam boas práticas, estabelecem metas de desempenho.
Como fica a parceria para os próximos meses? Novas reuniões estão previstas?
Temos uma agenda que vai desde um acordo de cooperação até uma série de normas e procedimentos que estão sendo discutidos. A CNT tem muito a contribuir com a qualificação deste processo de gestão ambiental. É um trabalho que está sendo construído a várias mãos.
Existe uma demanda mais urgente? O que é mais preocupante?
Temos vários aspectos. Um deles é o transporte de produtos perigosos. Precisamos criar um mecanismo de autorizações federais para evitar que cada estado emita autorizações. Não será preciso dezenas de autorizações para atravessar o país. Isso significa eficiência, simplifica o processo. Por outro lado, não se perde em qualidade nenhuma, mantém-se o acompanhamento de uma forma mais simples.
Outros temas a serem discutidos são o impacto da frota de transporte na qualidade do ar, estratégias para renovação da frota, a questão relacionada aos combustíveis com menor teor de enxofre, a destinação correta de pneumáticos.
Existe uma possibilidade enorme de ter uma visão compartilhada, de construir soluções que sejam as melhores para o meio ambiente e para o próprio ramo de transporte. Existem estratégias ‘ganha-ganha’, a partir de uma estruturação de uma agenda. É isso que, há algum tempo, estamos estruturando com a CNT.
O senhor comentou que a questão ambiental deve ser vista como solução e não como parte do problema. Como conciliar os interesses em jogo?
O debate ambiental vira problema porque não é considerado, não é pensado desde o início do processo, aparece depois. É preciso ter uma visão de planejamento e construção, não apenas de fiscalização. O meio ambiente deve fazer parte do planejamento do setor de transporte. A questão ambiental faz parte do negócio. Não é algo que deve entrar posteriormente no processo por causa de questões burocráticas.
Qual a importância da atuação da CNT neste sentido?
A CNT, desde 2007, tem um Conselho Ambiental, cujas discussões são muito importantes. Isso mostra que a entidade tem consciência da importância do assunto. Os projetos da Confederação tocam neste ponto, divulgam boas práticas, estabelecem metas de desempenho.
Como fica a parceria para os próximos meses? Novas reuniões estão previstas?
Temos uma agenda que vai desde um acordo de cooperação até uma série de normas e procedimentos que estão sendo discutidos. A CNT tem muito a contribuir com a qualificação deste processo de gestão ambiental. É um trabalho que está sendo construído a várias mãos.
Existe uma demanda mais urgente? O que é mais preocupante?
Temos vários aspectos. Um deles é o transporte de produtos perigosos. Precisamos criar um mecanismo de autorizações federais para evitar que cada estado emita autorizações. Não será preciso dezenas de autorizações para atravessar o país. Isso significa eficiência, simplifica o processo. Por outro lado, não se perde em qualidade nenhuma, mantém-se o acompanhamento de uma forma mais simples.
Outros temas a serem discutidos são o impacto da frota de transporte na qualidade do ar, estratégias para renovação da frota, a questão relacionada aos combustíveis com menor teor de enxofre, a destinação correta de pneumáticos.
Existe uma possibilidade enorme de ter uma visão compartilhada, de construir soluções que sejam as melhores para o meio ambiente e para o próprio ramo de transporte. Existem estratégias ‘ganha-ganha’, a partir de uma estruturação de uma agenda. É isso que, há algum tempo, estamos estruturando com a CNT.
Fonte: Agência CNT de Notícias
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