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Preço de frete registra aumento de 50% este ano em Mato Grosso


Enviado em 10 de Maio, 2013

Oferta insuficiente de transporte influencia no preço do frete. Custo sai diretamente do bolso do agricultor.

Em um dos trechos da BR-364 em Rondonópolis, Mato Grosso, passam mais de 12 mil caminhões por dia durante a safra de grãos. Eles são responsáveis pelo transporte até os terminais ferroviários e portos. Apenas no terminal de Alto Araguaia, no sudeste do estado, chegam diariamente 60 mil toneladas que seguem por vagões até Santos.

"Nossa produtividade máxima é de 80 vagões a cada duas ou três horas, o que equivale em torno de sete mil toneladas”, diz Bruno Pegorini, coordenador comercial do terminal.

O ano passado, a empresa aumentou a capacidade do armazém para atender a todos os clientes. O estoque hoje é de 80 mil toneladas de grãos e já está pequeno para atender a demanda. "Nós estamos investindo em outros terminais em Mato Grosso, justamente para alavancar este número”, diz Pegorini.

As empresas também têm investido no transporte rodoviário para atender a procura. Há alguns meses, a transportadora de Rondonópolis ampliou a frota, que passou de 180 para 200 caminhões. Mas esse número ainda não é suficiente.

"A falta de estrutura acaba aumentando a manutenção dos caminhões, aumenta gastos com combustíveis e também reflete na dificuldade de achar mão de obra que queira se sujeitar a ficar na estrada e em locais que não têm estrutura”, diz Carley Welter, gerente de logística.

A oferta insuficiente de transporte influencia diretamente no preço do frete. Em fevereiro, o frete chegou a custar 50% mais que no ano passado, segundo levantamento do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, o Imea.

"Hoje, a gente pode dizer seguramente que estamos vivendo um custo logístico de mais de R$ 100 por tonelada”, diz Mauro Loro, diretor comercial de transportadora.

O frete acaba refletindo no bolso do produtor. A empresa que compra o grão fica responsável pelo transporte do produto, mas abate esses custos no valor pago ao agricultor.

"Toda commoditie de exportação é cotada em Bolsa e essa Bolsa arbitra os preços baseados nos portos. Então, tudo que você transporta até os portos é debitado do valor recebido pelo produtor”, diz Ricardo Tomczyk, vice-presidente da Aprosoja – MT.

O agricultor João Carlos Diel colheu oito mil toneladas de soja este ano. A produção foi vendida para uma empresa multinacional, mas o valor negociado poderia ter sido melhor se o frete não estivesse tão alto. "Eu estimo que o frete deve ter impactado em torno de 20% a 25% no custo da saca da soja, que poderia ser uma receita bruta minha”, diz.

Fonte: Portal G1 - Globo Rural

 


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