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Número de roubos de carga em Belo Horizonte aumentou


Enviado em 04 de Maio, 2018

Assessor de Segurança do Setcemg, Ivanildo dos Santos, fala sobre ações de combate ao roubo de carga.

 

Os crimes contra transportadoras estão cada vez mais violentos, principalmente em Belo Horizonte. O roubo de carga cresceu 56% na capital e quase 10% em Minas Gerais em 2017, na comparação com 2016. Já os furtos registraram queda de 37% na capital e 27% no restante do estado. A Polícia Civil investiga a onda de assaltos e afirma que 15 pessoas foram presas neste ano.

Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Ainda não há como apontar um motivo para a expansão em BH, mas, dentre as hipóteses, está a concentração de empresas do ramo, além das variadas opções de rotas para acesso a outras cidades. O valor alto das mercadorias que saem e chegam à capital e a presença de receptadores também podem ter contribuído para o crescimento, segundo a polícia.

No mês passado, o caminhoneiro Ricardo Araújo Mariz, de 27 anos, foi alvo da ação de criminosos. Ao chegar na entrada de Sabará, pela BR-381, na Grande BH, ele percebeu que estava sendo seguido por dois homens que dirigiam um Fiat Palio. Um dos assaltantes apontou uma arma e ordenou que o motorista parasse o veículo.

Em uma manobra arriscada, o condutor, que transportava enxovais, cobertores e toalhas, jogou o caminhão no acostamento, fez o retorno e dirigiu por quilômetros na contramão para fugir dos ladrões. “Fiquei muito assustado, já era de madrugada e estava indo de São Paulo para Valadares (Leste de Minas). Saí fechando todo mundo, sem saber o que fazer. Uma hora encontrei uma viatura da polícia, avisei e fui me esconder na casa de um amigo. Só saí no dia seguinte”.

Mas nem todas as vítimas têm a mesma sorte. Não bastasse perder as 45 chapas de granito que transportava, o caminhoneiro Donizetti Rosa da Silva, de 63 anos, teve um de seus veículos tomado por assaltantes próximo ao trevo de Caeté, na BR-381, também na região metropolitana. O crime ocorreu em 2016 e um motorista contratado por ele levava a mercadoria. O prejuízo foi de R$ 150 mil e o caminhão, que não estava quitado, nunca foi recuperado.

“Essa foi a primeira vez que deixei outro motorista dirigir sozinho. Ele era novo, não acharam a carga nem o carro. Para piorar, pagava seguro e a seguradora quebrou, não tive um centavo de volta”.

Criminosos têm se ‘qualificado’, diz delegado

O aumento dos roubos de carga mostra que os criminosos estão se qualificando. A afirmação é do delegado da Unidade Especializada em Investigação e Repressão a Furto, Roubo e Desvio de Carga da Polícia Civil, Sérgio Andrade.

“A ação das quadrilhas está ficando mais violenta com relação à abordagem. Infelizmente, muitas ocorrências têm a presença de violência ou ameaça com arma de fogo”. Segundo ele, a polícia está intensificando as investigações. Andrade ainda diz que pretende ampliar a equipe de atuação da delegacia, que hoje conta com 13 agentes.

Em nota, a Polícia Militar informou que atua em mais de 31 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais delegadas para prevenir e reprimir a criminalidade. Os roubos de carga têm sido alvo de operações constantes e de ações conjuntas com outros órgãos de segurança.

Segundo a corporação, os delitos são impulsionados por comércios irregulares que “recepcionam essas mercadorias e as comercializam, praticando um valor inferior, tendo íntima conexão com o crime de receptação e contra a ordem econômica e tributária”.

Nas estradas sob jurisdição da União, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 522 roubos de carga no último ano. O órgão informa que está “traçando estratégias” para combater a incidência de delitos, utilizando grupos especiais.

Transportadoras
Segundo o assessor de segurança do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Ivanildo Santos, por serem quadrilhas especializadas em roubo e furto de carga há algum tempo, é preciso atenção tanto de motoristas quanto das forças de segurança.

“Aos condutores, falamos para acionarem as polícias e a gestão de segurança das empresas sempre que notarem atitudes suspeitas. Mas, também fazemos, mensalmente, encontros que incluem as polícias para trocar informações e pensar estratégias de prevenção”, afirma Ivanildo Santos.

 Fonte: Hoje em Dia
 


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