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Painel do Transporte - Descaso que custa caro
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou no início do mês a 21ª edição da Pesquisa CNT Rodovias. Sobre o resultado, nada além do que já se esperava: 10.526 km de vias mineiras, o que corresponde a 69,8% do total, foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas. O consultor do Setcemg, Luciano Medrado, falou sobre o tema na coluna Painel do Transporte, do jornal O Tempo da última segunda-feira (20). Confira!
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou na última semana a 21ª edição da Pesquisa CNT Rodovias, na qual a instituição avalia o estado geral das rodovias brasileiras considerando pavimento, sinalização e geometria da via. Sobre o resultado, nada além do que já se esperava: 10.526 km de vias mineiras, o que corresponde a 69,8% do total, foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas.
Por conta desse cenário, o estudo estima que seriam necessários mais de R$ 9,2 bilhões para investir em reconstrução e restauração de trechos e na manutenção dos trechos desgastados do estado – o índice mais alto do país.
Historicamente, Minas Gerais é uma unidade da Federação estratégica à logística de transporte no Brasil já que nós possuímos a mais extensa malha rodoviária do país. Se quase todo o transporte rodoviário de cargas, que responde por 60% do volume de carga transportada no país, passa por aqui, é imprescindível que nossa situação seja vista pelo poder público com outros olhos.
Se a maior parte das nossas rodovias apresenta deficiências, imagine, caro leitor, o reflexo que isso causa à sociedade.
Rodovias com deficiência têm menos segurança, exigem maior consumo de combustível e mais manutenção dos veículos. Caminhões que ficam mais tempo retidos no trânsito ou em baixa velocidade também costumam ser assaltados com maior frequência. Tudo isso gera aumento do custo pelo transporte - que é devidamente repassado para os consumidores -, do número de acidentes e dos índices de roubos de cargas.
Um outro dado importante da pesquisa indica que, devido às condições precárias das vias, o custo do transporte rodoviário nas vias mineiras sofre acréscimo de 32,4%. Em minha experiência de quase 40 anos como consultor de transportes, sei bem o que é isso, já que vi centenas de empresas pedindo falência, trabalhadores perdendo emprego e famílias tristemente afetadas pelo –cada vez mais alto- custo do transporte.
Isso é apenas um lado da realidade econômica caótica que vivemos. Se o país não olhar para a infraestrutura como prioridade estratégica, nunca teremos um desenvolvimento sustentável.
Luciano Medrado, consultor do Setcemg
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