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Divergências emperram Agenda de Minas
Enviado em 01 de Fevereiro, 2013
Entidades mineiras apontam 16 projetos essenciais e que já estavam autorizados ou à espera de recursos.
Divergências político-partidárias colocam em risco a efetivação das prioridades apontadas na "Agenda de Convergência para o Desenvolvimento de Minas Gerais" - esforço conjunto de entidades empresariais para a retomada de projetos considerados essenciais para o Estado. O grande problema é que os representantes mineiros na bancada federal, que seriam os responsáveis por fazer a ponte entre empresários e o governo, não concordam entre si em uma série de questões, o que pode reduzir a força do movimento.
Foram apontados 16 projetos importantes e que já estavam autorizados ou à espera de recursos para aumentar a chance de efetivação. Entraram na lista questões como mais investimentos de empresas públicas federais no Estado, com destaque para Petrobras; efetivação de concessões para agilizar obras de infraestrutura, como na BR-381, BR-040, Anel Rodoviário, metrô na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além disso, os empresários locais pleiteiam mais recursos na área de educação e saúde, além da criação de novos parques tecnológicos e viabilização do Tribunal Regional Federal em Minas Gerais.
Desde meados de 2011, os empresários têm levantado essa bandeira, porém, se queixam de não conseguirem resultados práticos. E a não efetivação dos projetos tem se mostrado como o maior desafio na visão dos participantes do movimento, que tentam desenhar novas ações para serem colocadas em prática neste ano.
Mas muitos problemas terão que ser solucionados no percurso. O primeiro deles é o de convencer os políticos que dão suporte ao projeto de que é preciso abrir mão de divergências políticas para trabalharem conjuntamente na causa. "Nós estamos tentando, nas nossas reuniões, tirar o peso político da iniciativa porque estamos conversando sobre um partido maior que é o de Minas Gerais. Não podemos ter briga partidária porque ela tem sido um entrave. Talvez teríamos tido mais resultados se essa questão estivesse bem definida", afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, que tem participado das reuniões representando a entidade.
Por mais que negue a interferência de interesses políticos no projeto, o presidente do diretório do PT em Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, defende a atuação da presidente Dilma Rousseff, no que se refer a projetos em Minas Gerais. "Eu não tenho a compreensão de que não teve nada prático. Do ponto de vista da infraestrutura, a presidente já tomou decisão política para resolver os principais gargalos", afirma.
Para o deputado, cabe agora aos empresários mineiros apenas acompanhar o desenrolar dos projetos. "Quem fala que não teve mudança tem que se informar mais. Temos dois ‘Brasis’: um real e um da fantasia. O real é o que está mudando e o da fantasia é o que nega que haja vontade política e ações práticas para mudar", afirma.
Tentativas - O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Roberto Luciano Fortes Fagundes, também integrante do grupo responsável pela Agenda Minas, não concorda com a visão do deputado. "Temos notado que nos dois anos de governo da presidente Dilma estamos diante de muitas promessas, mas nenhuma realização. As poucas tentativas que fizeram estão paradas ou com problemas judiciais, o que mostra falta de planejamento", afirma.
Para Fagundes, a proximidade da disputa eleitoral, que pode levar Dilma e o senador Aécio Neves, apoiado pelo governador Antonio Anastasia, ao palanque traz duas possibilidades para o projeto. A primeira delas é o abandono de Minas por parte da presidente, que poderá evitar colaborar com a atual administração do PSDB no Estado. A outra é mais otimista e diz respeito à chance de Dilma buscar apoio em Minas Gerais, colaborando para a realização dos projetos.
E é nessa força política do Estado, que é um dos maiores colégios eleitorais do país, que o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Vander Francisco Costa, se apoia para acreditar que vale a pena seguir com a Agenda Minas. "Temos que lutar para sair do discurso político. E a melhor forma de conseguir isso é mostrando que é preciso ter voto em Minas para ganhar uma eleição", afirma.
Fonte: Jornal Diário do Comércio
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