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Postos de BH já repassam reajustes


Enviado em 31 de Janeiro, 2013

Em reação imediata ao aumento nas refinarias, preço da gasolina subiu em média R$ 0,10 na Capital.

O reajuste dos combustíveis anunciado anteontem pela Petrobras teve impacto imediato nas bombas dos postos da Capital. O aumento de 6,6% no preço da gasolina e de 5,4% no do óleo diesel, nas refinarias, que passou a valer a partir de ontem, já afeta varejistas, distribuidoras e transportadoras, que começam a repassar a alta. Em média, a gasolina ficou R$ 0,10 mais cara em Belo Horizonte, mas empresários ainda estão em fase de cálculos e os preços podem subir ainda mais.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), Paulo Miranda, os postos já começaram os repasses. Isso ocorre porque as margens de lucro do segmento são apertadas, e não sobra espaço para que as empresas absorvam os aumentos.

"Embora nos postos já seja possível perceber os aumentos, a maioria dos empresários está em um período de acomodação, revendo os cálculos. Só depois de uns 10 dias é que o repasse correto será feito. Em média, a gasolina ficou cerca de R$ 0,10 mais cara, o que não chega aos 4% que o governo previu".

O preço do comércio varejista está diretamente ligado ao distribuidor, explica o presidente do Minaspetro. Este, por sua vez, reajustou os preços imediatamente. "Mas, no final, o que prevalece é a concorrência", disse.

Já para as transportadoras mineiras, o reajuste no preço do óleo diesel vai resultar em um aumento de 3% nos custos do setor. "Nossos gastos são no limite, então teremos que repassar esse aumento para o custo do frete", revelou o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas de Minas Gerais (Setcemg), Sérgio Pedrosa.

Conforme o dirigente, o diesel é um insumo que tem apresentado altas constantes em função do percentual de 5% de biodisel existente na fórmula. "O biodiesel é mais caro. Acredito que o aumento vai variar de empresa para empresa, mas é difícil fugir de um repasse de pelo menos 3%", disse.

Mesmo com o aumento nos custos, o setor aposta em um crescimento maior em 2013. "Em geral, o segmento de transporte de cargas cresce três vezes o valor do PIB. Se neste ano tivermos um crescimento de 3,5%, como espera o governo, vamos crescer cerca de 10%", aposta.

O presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC), Newton Gibson, estima alta de 3% a 4% no custo do frete rodoviário de cargas após os reajustes. Ele classificou o impacto do aumento como significativo, já que "tudo que se move neste país é feito por rodovias".


Petrobras - Em junho do ano passado, a Petrobras anunciou, em comunicado, as perdas que vinha sofrendo para manter os valores dos combustíveis. Depois de muito relutar, finalmente, o governo cedeu aos apelos da estatal e anunciou aumento de 6,6% da gasolina e de 5,4% no diesel na refinaria.

Em nota, a Petrobras informou que "esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo".

Fonte: Jornal Diário do Comércio

 


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