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Painel do Transporte - Defasagem de frete
Enviado em 13 de Fevereiro, 2017
Pesquisa nacional realizada em janeiro pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), com colaboração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), revela uma significativa queda no faturamento do setor de transporte rodoviário de cargas. De 1.785 empresas pesquisadas, em 84% delas o faturamento de 2016 caiu em média 19,13%. Veja o comunicado da entidade na coluna Painel do Transporte, do jornal O Tempo, desta segunda-feira (13).
Pesquisa nacional realizada em janeiro pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), com colaboração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), revela uma significativa queda no faturamento do setor de transporte rodoviário de cargas. De 1.785 empresas pesquisadas, em 84% delas o faturamento de 2016 caiu em média 19,13%.
Alguns fatores que contribuíram para tal situação. Primeiramente, estão os aumentos de custos, especialmente as majorações nos últimos 12 meses de salários, que chegaram a 8,72%, e outras como combustível (4,25%), despesas administrativas (9,20%), manutenção (6,58%), veículo (5,61%) e lavagem (8,40%). Em segundo lugar, está a redução drástica do volume de carga, provocada pela grande recessão dos últimos dois anos, quando a queda do PIB deverá ultrapassar a casa dos 7%.
É importante destacar a existência de custos suportados pelas empresas e que necessitam ser cobrados conforme a especificidade do serviço, como é o caso do frete valor, gerenciamento de risco, taxa de restrição de trânsito, dentre outras, inclusive as de caráter emergencial e transitório como é o caso da emergência excepcional (Emex), criada para cobrir os custos decorrentes da situação de falta de segurança.
Esta situação é insustentável, sobretudo levando-se em consideração as margens estreitas de lucro praticadas pelas empresas do setor quando a economia está em expansão e que acabaram comprimidas pela recessão. O ano de 2017 promete modesta recuperação na economia cabendo ao empresário de transporte preparar-se para o crescimento que certamente virá nos anos seguintes.
É imprescindível e urgente um realinhamento dos fretes praticados, acompanhado da necessária cobrança dos demais componentes tarifários. Caso contrário, o país corre o risco de um grave colapso de uma atividade essencial para a economia e para a sociedade brasileiras.
NTC&Logística
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