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Frete está defasado em Minas
Enviado em 24 de Janeiro, 2017
Com a crise econômica, empresas do setor não conseguem repassar o aumento do custo para os clientes.
Mesmo com a pressão da alta no preço do óleo diesel e de outros insumos como o pneu, os transportadores de carga de Minas Gerais enfrentam dificuldades para reajustar o preço do frete. A grande oferta de caminhões na praça, reflexo da desaceleração da atividade econômica do País, tem ampliado a concorrência no segmento e impossibilitado o aumento do valor do serviço de transporte sob pena de uma retração ainda maior nos ganhos das empresas. A defasagem média do preço do frete no Estado já é de 15%, segundo estimativa do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg).
Consultor técnico do Sindicato e da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Luciano Medrado explica que, nos casos da carga completa, a perda pode ser superior, dependendo do produto e do trajeto.
“O frete, aliás, continua defasado. De um lado tem os custos com aumento do óleo diesel e do outro a recessão econômica, que reduz drasticamente o volume de carga transportada. Então, você tem pressão dos dois lados. Como o transporte é regido por um mercado competitivo, você fica em uma situação muito difícil”, pondera Medrado.
O impacto provocado pela elevação do valor do litro do diesel é para o consultor do Setcemg e da Fetcemg um dos maiores desafios do segmento. Segundo o especialista, a alta no preço do combustível é retrato do aumento do custo do petróleo no mercado internacional, que influencia também em toda a cadeia e outros insumos, como é o caso do pneu.
O diesel encerrou 2016 com um crescimento acumulado de 2,18%, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sendo comercializado a um preço médio de R$ 3,051 o litro. Desde outubro, a Petrobras adota uma nova política de definição de custo dos combustíveis. Tendo como referência o mercado internacional, um comitê da estatal tem o compromisso de se reunir pelo menos uma vez no mês para acertar os valores dos produtos nas refinarias.
“É uma situação diferente, porque é uma nova política de preços da Petrobras, que está alinhando os preços com o mercado internacional, sendo que eles podem variar mais de uma vez no mês, o que dá um grau de insegurança e imprevisibilidade muito grande. Nós temos dificuldades para repassar o preço, mas nossos clientes também”, afirma.
Para tentar administrar a novidade da melhor maneira, Medrado diz que orienta as empresas transportadoras a adotar políticas comerciais mais agressivas e a selecionar melhor seus clientes, abrindo mão daqueles que proporcionam pouca rentabilidade.
Demanda - Os segmentos de alimentos e medicamentos são os que apresentam maior demanda pelo serviço de transporte de cargas do País. No momento atual, as transportadoras também contam com a safra de milho e soja no Mato Grosso, no Centro-Oeste brasileiro, para incrementar os ganhos. A previsão, segundo o consultor do Setcemg e da Fetcemg, é de que a produção agrícola da região tenha um crescimento de 15% em 2017.
As expectativas para este ano, no entanto, ainda não são as mais positivas, e o setor de transportes acredita que continuará tendo dificuldades para reajustar o preço do frete. “Isso vai exigir do empresário uma eficiência melhor. Ele terá de correr atrás de redução de custos, por isso, a previsão é de continuar aumentando o desemprego, e terá de trabalhar no sentido de ganhar produtividade”, conclui.
Fonte: Diário do Comércio
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