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Artigo: 2016, o ano da resiliência
Enviado em 05 de Janeiro, 2017
Sinto orgulho quando olho para o caminho que percorri até aqui (sobretudo, nos últimos 12 meses) e vejo o quanto avancei no que diz respeito à resiliência, isto é, à habilidade de persistir nos momentos difíceis, mantendo a esperança e a saúde mental, mesmo quando o mundo parece desabar.
Em geral, pessoas altamente resilientes tornam-se mais fortes depois de situações complexas. Isso ocorre porque elas desenvolvem confiança em si, aprendendo novas formas de lidar com os conflitos e, principalmente, sendo positivas.
A propósito, que ano foi este (#peloamor)? Com desemprego em índices estratosféricos e crescentes, empresas fechando as portas e outras se virando em mil para manterem-se de pé, quebras de paradigma na forma repugnante de fazer política, inúmeros fins de relacionamentos, entre outras mudanças estruturais na minha própria vida e na de muitos que me cercam, a palavra resiliência nunca foi tão usada e requerida. Há quem tenha aprendido o significado dela na marra.
Trocando uns miúdos, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas. No nível interno, são favorecidas as pessoas otimistas, que assumem a responsabilidade pelas próprias escolhas, que prezam a autonomia, que estabelecem vínculos sociais e familiares positivos e que são flexíveis no que tange a mudança de posicionamentos, sentimentos e pensamentos.
No espectro das condições externas estão as relações positivas, aquelas que promovem suporte afetivo/material, acolhimento e cumplicidade. Neste sentido, como você tem percebido seus relacionamentos? Está satisfeito com os resultados gerados pelos encaminhamentos do conflitos em seu dia a dia? É notório para você que o conflito pode ser um degrau rumo à maior plenitude em seus relacionamentos?
As questões acima fazem sentido se considerarmos que um outro aspecto externo fundamental para o desenvolvimento da resiliência é a existência de pessoas que acreditem na nossa capacidade de superação das adversidades e, por isso mesmo, nos incentivem. Da mesma forma, oportunidades para nos envolvermos em atividades significativas – que nos permitam desenvolver a autoestima e nos sentirmos produtivos e relevantes – contribuem para a resiliência, ou seja, para a superação das adversidades.
Vivemos num mundo em constante movimento - diria que, hoje, quase esquizofrênico. Ter humildade para aprender e adaptar-se, de certa maneira, é ser resiliente. Em última instância, é dispor-se para a mudança, ainda que emocionalmente nos custe muito.
O mundo, em 2016, nunca nos exigiu tanta capacidade de lidarmos com problemas, superarmos obstáculos ou resistirmos à pressão de situações adversas - choque, estresse, desemprego, crise financeira, etc. - sem entrar em surto psicológico. Em contrapartida, os consultórios psiquiátricos e psicológicos nunca tiveram tanta fila de espera.
Talvez seja o momento de avaliarmos se há espaço para sermos mais resilientes em 2017.
E nos empoderarmos (já que esta palavra está tão em voga nos dias atuais) desta ferramenta para nos mantermos de pé e, o mais importante, felizes e vendo sentido em nossas ações, reações e sentimentos frente à vida.
Flávio Resende - Jornalista, empresário e coach ontológico
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