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Atenção na estrada no período de chuva


Enviado em 27 de Dezembro, 2016

Já estamos no período de chuva. Até o dia 13 de dezembro, os índices de chuva já tinham batido recorde histórico, com volume de 331,5 milímetros na região da Pampulha. A média para o mês era de 319,4. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

No período de chuva, a atenção deve ser redobrada, principalmente para os profissionais da estrada, pois a visibilidade fica comprometida e a pista mais escorregadia, aumentando as chances de acidentes.


Só no primeiro feriado prolongado no período de chuvas já deu uma ideia do risco que os condutores correm nas rodovias brasileiras. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 1.519 acidentes em cinco dias. A operação Proclamação da República, durante o feriado de 15 de novembro, iniciou-se na sexta-feira e se estendeu até a terça. Nesse período, foram 176 ocorrências consideradas graves e que resultaram em 79 mortes no Brasil. Mais de 1.300 pessoas ficaram feridas.

 

Mais uma vez, o estado com o maior número de acidentes graves foi Minas Gerais (24), seguido de Paraná (21) e Santa Catarina (20). De acordo com a PRF, a infração mais cometida foi velocidade acima do limite permitido, mesmo com a pista molhada. Além disso, 3.900 autuações foram emitidas por ultrapassagem indevida, que, segundo a PRF, é a maior responsável por mortes nas estradas.

 

A Polícia Rodoviária faz um check list para quem vai viajar no período chuvoso. O ideal, como orienta o órgão, é esperar a chuva passar e a pista secar para, depois, pegar a estrada. Mas se não tiver como mudar o planejamento, uma dica é fazer a revisão do veículo antes de viajar, verificando, principalmente, pneus, inclusive o estepe, palhetas dos limpadores de para-brisa e itens de iluminação e de sinalização. Fazer uma programação prévia para fazer paradas em locais para se alimentar e descansar também é importante.

 

A palavra de ordem durante a viagem é atenção. É fundamental que o condutor mantenha a atenção na rodovia e respeite a sinalização e os limites de velocidade. No período de chuva, é ainda mais importante o uso dos faróis nas rodovias em qualquer horário. Uma orientação da PRF é não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento atrapalhando a visibilidade ou o tráfego, deve-se parar em local seguro – o acostamento não é indicado – e esperar. Além disso, é importante manter distância do veículo da frente.

 

 

Mas os cuidados não devem ser tomados somente nas estradas. É preciso ficar atento aos riscos durante chuvas, conseguir interpretá-lo e saber como escapar dele.

 

Assim como rachaduras ou trincas, a presença de água na terra é um importante sinal que não pode ser ignorado. “O problema é que esse tipo de ameaça atinge, normalmente, casas mais pobres. Para aquele que se deparar com uma situação de risco, a recomendação é deixar o local imediatamente, procurar um lugar seguro e acionar a Defesa Civil”, recomenda o major Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros e autor do estudo “A prevenção de óbitos no período chuvoso em Minas Gerais pelo Corpo de Bombeiros”, feito entre 2005 e 2010.

 

 

Após o alerta, agentes vão até o local para conter a movimentação e providenciar estruturas de contenção ou, em casos mais críticos, remover a residência.

O especialista explica a diferença entre inundação, enchente e alagamento, mas alerta que todas essas situações têm seus riscos. O alagamento, por exemplo, é representado pela dificuldade de escoamento da água da chuva. “É o que acontece todos os anos na Avenida Francisco Sá (Bairro Prado, Oeste de BH), por exemplo”, analisa o major. Nesse tipo de situação, as pessoas precisam ter cuidado ao cruzar ruas alagadas, já que os bueiros representam um risco oculto. “Normalmente, as pessoas arrastadas pelos alagamentos não conhecem a região. Essa vítima não sabe onde está pisando ou se vai conseguir atravessar. Ainda pode encontrar objetos no caminho ou cair em um bueiro”, disse.

 

Já a enchente está associada à cheia de um curso d’água. “Isso acontece nos rios em período chuvoso. Os leitos têm a previsão, por exemplo, de encher entre três a 10 metros”, afirma o especialista. Esses cursos contam com calhas capazes de suportar o volume em condições normais. Porém, atualmente, as ocupações humanas ocorrem em áreas sujeitas a essas cheias. Já a inundação ocorre quando os níveis dos rios ultrapassam a capacidade da calha, podendo subir mais de 10 metros.

 

Para as três situações, a orientação é a mesma: não se aventurar a atravessar áreas com correnteza, abandonar lugares alagados e procurar locais altos e seguros para se abrigar. “Enxurrada na canela, cuidado com ela”, alerta o bombeiro. Se a vítima estiver dentro de um carro, é importante tentar abandonar o local por outras vias. “Quando a água atinge o assoalho do carro, é sinal de problema, pois pode ocasionar uma pane elétrica e provocar a falhas nos vidros elétricos e no ar-condicionado”, diz. A principal recomendação é sair do Veículo, ir para cima dele e chamar os bombeiros.

 

Se as janelas não estiverem abertas e for impossível abrir a porta, por causa do volume de água do lado de fora, a vítima deve quebrar os vidros. Para isso, uma dica é usar o extintor de incêndio. O major Anderson Passos adverte ainda que, em casos de chuva com raios, a recomendação é evitar locais abertos, como campos de futebol, e não se abrigar embaixo de árvores.

 

 

No telefone 191, da PRF, pode-se verificar a situação do trajeto e, na página do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), conseguem-se informações sobre as condições meteorológicas para o período da viagem.

 

Com informações do Jornal Estado de Minas e Revista Entrevias


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