Notícias

Artigo: Ajuste tarifário


Enviado em 19 de Dezembro, 2016

Ajuste tarifário: Chegou o momento do ajuste necessário para sobreviver

 

O transporte rodoviário de cargas é o maior modal de transporte que existe no Brasil e, sem dúvidas, o mais prejudicado pela crise que se instala no país.

 

Costumo dizer que o transporte é o primeiro que entra na crise e o primeiro que sai, uma vez que não há nada que se produza ou que se compre ou que se venda que não precise ser transportado. Portanto, na vontade dos empresários, produtores, industriais, entre outros em retomar a economia devemos ter nossa operação ajustada e com tarifas dignas.

 

As empresas, de um modo geral, fizeram ajustes operacionais para se adequarem às poucas demandas do mercado e, com isso, não houve repasse dos altos custos da inflação nas tarifas. Foram cortados postos de trabalho, filiais, frota, venda de ativos, etc., e foram feitos empréstimos gerando endividamento maior do que a capacidade de pagamento. 

 

Diante deste cenário, as empresas ficaram sob a condição de uma verdadeira "UTI", que pode ser desligada a qualquer momento que a família desejar.

 

Felizmente, a grande maioria de nossas empresas são familiares e carregam o coração nas operações e por isso desejam tanto que haja uma reação deste corpo na "UTI" e não medem esforços para tal.

 

O período de 3 a 5 de agosto de 2016 foi muito importante para o setor, quando a NTC&Logística, maior associação de transportadores rodoviários de cargas do Brasil, que apresentou na reunião do Conet e Intersindical, da qual participaram todas as federações e inúmeros sindicatos, um estudo técnico da defasagem de frete no país. Este estudo foi amplamente debatido e aprovado por unanimidade sua divulgação ao mercado. 

 

Por tudo isso, penso que o repasse principal nas tarifas de transporte deve ser acompanhado do índice de defasagem de preços e será necessário contemplar lucro para sobrevivência do negócio. Portanto, agora é a hora: ou fazemos nossos ajustes tarifários ou corremos um sério risco de não sobreviver à retomada da economia.

 

Tenham muito cuidado com os BIDs (leilões eletrônicos), que são a arma dos embarcadores para a sobrevivência do negócio deles em detrimento ao nosso, com cláusulas incumpríveis e, às vezes, abusivas. Nossa única arma contra os BIDs é a recusa!

 

Marcelo Rodrigues

Gestor e empresário no setor de transporte rodoviário de cargas há 23 anos e membro da Comjovem SP desde 2006

 

Fonte: NTC&Logística


Hist?rico

Você jovem, faça o alistamento online

Enviado em: 19 de junho de 2019

Notícias

Dicas de preservação do meio ambiente no transporte

Enviado em: 19 de junho de 2019

Notícias

Itatiaia entrevista diretor do Setcemg

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Expediente durante a Copa América

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Faça parte da campanha de doação de sangue da COMJOVEM

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Mais lidas

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais

Av. Antônio Abrahão Caram, 728 | Bairro Pampulha
Belo Horizonte - MG | Cep: 31275-000

Telefone: (31) 3490-0330

© 2015 SETCEMG Todos os direitos reservados