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Em debate: desafios para logística de exportação em Minas Gerais

Fetcemg participou da reunião dos Conselhos de Política e Mercados Internacionais e de Infraestrutura da Fiemg que discutiu os desafios para a logística de exportação em Minas Gerais, em reunião realizada na última, terça-feira (4).

O empresário brasileiro gasta entre R$ 2,9 e R$ 4,3 bilhões a mais por ano devido à burocracia no processo de desembaraço de cargas de importação e exportação no país, segundo estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O assunto reuniu empresários dos Conselhos de Política e Mercados Internacionais e de Infraestrutura da Fiemg, que discutiram, na última terça-feira (4), os principais desafios e gargalos da logística de exportação de Minas Gerais.

A Fetcemg foi representada na reunião por seu consultor técnico, Luciano Medrado, que fez uma apresentação no painel “Transporte e rodovias: desafios até a chegada ao porto”. Luciano destacou como um dos maiores entraves para o transporte o planejamento logístico disperso sem integração com cadeias produtivas de baixa produtividade e competitividade repercutindo do Custo Brasil.

O estado sofre com problemas estruturais de logística e legislação que perduram há quase 30 anos, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Aduaneiros, Alexandre Marques. O principal está ligado às normas aduaneiras que, segundo ele, burocratizam o fluxo de mercadorias para Minas Gerais. “Minas é um estado mediterrâneo e a própria geografia constitui um gargalo estrutural. Os procedimentos da Receita Federal não são uniformes, e não contribuem para criar uma cultura de celeridade, além de gerar gastos administrativos”, explicou.

Além da uniformização de processos de controle aduaneiro de trânsito de produtos, Marques propõe a necessidade de eliminar a análise de mérito nesse processo. “Cabe à aduana realizar apenas o controle de segurança”, salientou.

Foto: site Fiemg

Com informações do site da Fiemg