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Produção da indústria recua 3,8% em agosto no País
Enviado em 05 de Outubro, 2016
A queda interrompe sequência de cinco resultados positivos, período em que acumulou alta de 3,7%.
A redução de 3,8% da produção industrial na passagem de julho para agosto teve predomínio de resultados negativos, alcançando 21 dos 24 ramos pesquisados, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda na produção em agosto interrompe uma sequência de cinco resultados positivos, período em que a indústria tinha acumulado um avanço de 3,7%.
“De fato, o mês de agosto mostrou uma diminuição importante de ritmo na produção. A indústria elimina no mês de agosto o ganho acumulado nos cinco meses anteriores”, apontou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
As principais influências negativas para o resultado geral foram dos produtos alimentícios (-8,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,4%). A fabricação de alimentos eliminou o avanço de 1,9% verificado em julho, enquanto a produção de veículos teve a segunda queda consecutiva, acumulando nesse período uma perda de 14,0%.
“A redução na produção de automóveis tem relação direta com paralisações na produção de montadoras, reduções de jornada, que já vinham ocorrendo para adequar estoques à demanda. Mas, para esse mês particular teve um adicional, a paralisação de uma determinada empresa em função de um problema de fornecimento de matéria-prima. Isso traz uma consequência importante para a fabricação de automóveis”, disse Macedo, referindo-se à briga da Volkswagen com uma fornecedora de autopeças, que paralisou a linha de montagem da fabricante e afetou o desempenho da produção de automóveis em agosto ante julho.
No caso de alimentos, houve influência negativa das condições climáticas desfavoráveis sobre o setor de cana-de-açúcar.
Outras contribuições negativas importantes para o total da indústria no período foram das indústrias extrativas (-1,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,9%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,9%), de metalurgia (-1,7%), de máquinas e equipamentos (-1,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%).
Na direção oposta, o ramo de produtos farmoquímicos e farmacêuticos avançou 8,3% em agosto ante julho, eliminando a queda de 7,3% verificada no mês anterior.
Bens de capital - O desempenho positivo da fabricação de bens de capital é um alento dentro das más notícias trazidas pela indústria em agosto. No entanto, a melhora que a categoria de uso vem mostrando nos últimos meses pode ter limite caso não seja acompanhada por uma recuperação da demanda doméstica, avaliou André Macedo.
A produção de bens de capital avançou 0,4% em agosto ante julho, segundo a Pesquisa Industrial Mensal. Na comparação com agosto de 2015, a alta foi de 5,0%, interrompendo uma sequência de 29 meses de quedas. No entanto, Macedo observa que o resultado se dá sobre uma base de comparação muito baixa: em agosto de 2015 ante o mesmo mês de 2014, o recuo tinha sido de 32,7%.
“A gente não pode tirar do contexto dessa análise uma base de comparação muito baixa para bens de capital. E ainda adiciona a essa análise o efeito calendário: agosto desse ano teve dois dias úteis a mais que agosto do ano passado”, ponderou o gerente do IBGE.
Segundo ele, os resultados para a categoria de uso são positivos em 2016, sob influência da melhora no humor de empresários mostrada por sondagens de confiança e pela redução de incertezas na economia. “Olhando isoladamente 2016, bens de capital têm comportamento diferente e traz certo alento”, reconheceu.
O índice de difusão dos bens de capital alcançou 53% em agosto, o que significa que mais da metade dos produtos investigados registraram aumento na produção. Porém, a fabricação da categoria de uso ainda está 41,6% abaixo do pico registrado em setembro de 2013.
Para o total da indústria, o índice de difusão alcançou 48,0% em agosto, o mais alto desde fevereiro de 2014. “Tem o efeito calendário e mesmo assim significa que ainda há maior número de produtos em queda na produção do que em crescimento”, ressaltou Macedo. A pesquisa do IBGE investiga a produção de 805 itens para o total da indústria. (AE)
Fonte: Diário do Comércio
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