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Coluna no jornal O Tempo


Enviado em 16 de Setembro, 2016

Nesta segunda-feira (12), a coluna Painel do Transporte do jornal O Tempo apresentou o artigo do assessor técnico da NTC&Logística, Neuto dos Reis, que falou sobre recente pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). O estudo revelou que a crise econômica e política que afeta o Brasil impactou toda a cadeia logística. Confira!

A demanda de serviços de transporte rodoviário de cargas foi fortemente afetada pela crise econômica e política que o país tem vivido desde 2013. No último ano, a retração na economia levou a uma queda de 4,7% na demanda pelo serviço. As reduções mais acentuadas ocorreram nas regiões Norte e Nordeste, com perdas de 6,2% e 5,8% respectivamente.

 

Esta é uma das conclusões do estudo “Custos Logísticos no Brasil”, de autoria de Maurício Lima e Alexandre Lobo, do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Segundo os pesquisadores, a queda de demanda representa um grande desafio para as empresas de transporte rodoviário de cargas. Afetadas pela redução do volume de suas operações e, consequentemente, da sua receita, as transportadoras enfrentaram também dificuldades para corrigir os seus fretes, devido ao aumento dos custos.

 

Segundo o estudo, este aumento pode ser ilustrado pela variação do preço do diesel, um dos principais insumos do transporte. Entre 2014 e 2015, seu custo médio aumentou de R$ 2,76 para R$ 3,13 o litro, uma alta de mais de 13%.

 

Como se não bastasse, o setor vem de um alto endividamento, relativo à compra de veículos nos anos anteriores. Assim, na maioria das vezes, o aumento do frete não foi suficiente para cobrir a elevação dos custos das transportadoras, justamente no momento em que a demanda de transporte também diminuiu.

 

A crise afetou toda a cadeia logística e chegou com muita força também às montadoras de caminhões, que amargaram retração de 65% nas vendas em 2015. No curto prazo, porém, a queda na venda de caminhões não afeta tanto o setor, pois existem veículos de carga sobrando no mercado. Um outro estudo, da NTC&Logística, aponta que 11,2% dos caminhões de transportadoras estavam ociosos em julho de 2016.

 

Um importante alerta que a pesquisa aponta é direcionado para os embarcadores: não caiam na tentação de se valerem do seu poder de barganha para baratear os fretes. Segundo os autores, trata-se de “um círculo vicioso que pode resultar em grande passivo trabalhista e na quebra de muitas empresas”.

 

Neuto dos Reis - NTC&Logística


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