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Dados do Ministério do Trabalho divulgados pela imprensa dão conta de que, como reflexo da recessão econômica, a queda na demanda por serviços de transporte causou o fechamento de 25,3 mil postos de trabalho nas empresas de transporte e logística, somente no primeiro bimestre de 2016. Esse foi o tema da coluna Painel do Transporte do jornal O Tempo desta segunda-feira, assinada pelo diretor técnico da NTC&Logística, Neuto dos Reis.
Dados do Ministério do Trabalho divulgados pela imprensa dão conta de que, como reflexo da recessão econômica, a queda na demanda por serviços de transporte causou o fechamento de 25,3 mil postos de trabalho nas empresas de transporte e logística, somente no primeiro bimestre de 2016.
O número representa um terço dos resultados de 2015, quando 76,4 mil pessoas perderam suas vagas no setor. Somente o transporte terrestre perdeu 20,8 mil trabalhadores nos dois primeiros meses deste ano. A demanda pelos serviços do segmento caiu 9,6% nesse período. No acumulado de 12 meses, a diminuição chega a 10,4%. Em 2015, foram 53,4 mil demissões.
Os resultados confirmam o que revelou a Sondagem Expectativas do Transportador - 2015, levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) no segundo semestre do ano passado, sobre as perspectivas para 2016. Para 68% dos empresários ouvidos, a recuperação da economia só ocorrerá a partir de 2017. Desses, 20% creem que os resultados só começarão a melhorar em 2018. A sondagem apontou, ainda, que quase 80% dos empresários teve que reduzir o quadro de funcionários no ano passado e 30% diminuiu a expectativa de contratações formais para 2016.
Se há três anos o setor de transporte rodoviário de cargas se via às voltas com a falta de cerca de 110 mil motoristas para dirigir os novos caminhões adquiridos, graças ao financiamento farto e barato, hoje, o que existe são cerca de 200 mil caminhões parados por absoluta escassez de carga.
Mas não é só o setor de cargas que sofre com a crise. Segundo o último dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego, que era de 7,9% no primeiro trimestre de 2012, atingiu, no primeiro trimestre de 2016, 10,9%, o que significa cerca de 11,1 milhão de pessoas desempregadas. Eis aí um grande desafio para o novo governo Temer.
Neuto Gonçalves dos Reis - diretor técnico executivo da NTC&Logística
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