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Adulterar Arla é crime
Enviado em 18 de Maio, 2016
Arla adulterado, de má qualidade ou uso de chip paraguaio para enganar o motor do caminhão, são atitudes que além de agredirem o meio ambiente podem provocar o enquadramento do motorista na Lei de Crimes Ambientais, a qual prevê pena de um a cinco anos de reclusão. Em novembro passado, três motoristas flagrados com Arla adulterado foram presos.
Em novembro passado, três motoristas flagrados com Arla adulterado foram presos
Arla adulterado ou de má qualidade ou uso de chip paraguaio para enganar o motor do caminhão, são atitudes que além de agredirem o meio ambiente podem provocar o enquadramento do motorista na Lei de Crimes Ambientais, a qual prevê pena de um a cinco anos de reclusão.
O objetivo da adulteração, de qualquer forma que seja, é diminuir os gastos do veículo com um reagente para aumentar a rentabilidade. Um galão de 20 litros de Arla 32 custa cerca de R$ 45 (R$ 2,25/litro), mas o valor reduz se a compra for em grandes quantidades. O consumo é em torno de 5% em relação ao diesel, portanto, a cada 1.000 litros de óleo gasta-se 50 litros de Arla.
Uma carreta que roda 2 km/litro de diesel e roda 10 mil km/mês consome 5 mil litros de diesel e 250 litros de Arla, o que representará em torno de R$ 562/mês se abastecer com galões de 20 litros comprados na estrada. Considerando as mesmas condições, esse custo dobra a partir da segunda carreta, triplica com a terceira e assim sucessivamente. O reagente tem de ser usado pelos caminhões com motores que utilizam a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva).
Sem o Arla, o caminhão passa a ter menor custo operacional e aumenta a margem de lucro do proprietário. Mas o resultado é danoso para o meio ambiente e para a saúde. O motor deixa de atender as normas de baixas emissões de poluentes previstas na fase 7 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que entrou em vigor em janeiro de 2012.
Arla adulterado ou de má qualidade danifica o catalisador
Além da fraude eletrônica no sistema, há casos em que o problema está no próprio Arla, que pode ser de má qualidade ou adulterado. Seja como for, o produto fora das especificações técnicas pode resultar em multa por estar em desacordo com os limites e as exigências ambientais previstos na legislação. E pode sobrar para o carreteiro, mesmo ele sendo empregado. “O proprietário do veículo pode dizer que o culpado é o motorista, que teria colocado o Arla errado”, diz Elcio Luiz Farah, Diretor Adjunto da Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul).
O prejuízo não para aí. Se der a sorte de não ser flagrado em alguma fiscalização, o carreteiro ou transportador que usa Arla “batizado” vai perder o catalisador. Rapidamente, o reagente irregular forma cristais que entopem e danificam a peça. “Nós temos relato de campo de catalisadores que apresentaram falha com apenas 2 mil quilômetros”, diz Alexandre Pizzolatto, gerente de engenharia da Cummins Emission Solutions. Em condições normais de uso, o catalisador é construído para durar tanto quanto o motor. Ele é blindado e não tem conserto, a solução, segundo Alexandre, é trocar, ao preço de cerca de R$ 20 mil.
Existem reagentes químicos que podem revelar se o Arla é bom ou não. A própria Cummins está desenvolvendo um kit para teste, mas dicas simples podem ajudar na compra de um produto de boa qualidade. Uma delas é desconfiar do preço barato demais. Outra é procurar o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Conferir se a tampa da embalagem está lacrada também pode ajudar a evitar a compra de um produto batizado ou de baixa qualidade.
por Jaime Aleves - Portal O Carreteiro, via site CNT Despoluir
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