Notícias

Conet apresenta defasagem de 12,9% no frete


Enviado em 29 de Janeiro, 2016

Estudo realizado com 300 empresas do setor de transporte rodoviário de cargas no país foi apresentado em encontro realizado em São Paulo nos dias 27 e 28 de janeiro.

Nos dias 27 e 28 de janeiro, empresários de todo o país se reuniram no Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado (Conet), realizado em São Paulo (SP). Após pesquisa realizada com mais de 300 empresas do setor de transporte rodoviário de cargas em todo país, a NTC&Logística verificou uma diferença de 12,9% entre os fretes praticados no mercado e os custos efetivos da atividade. Embora o número seja menor do que o mesmo período do ano anterior (14,11%), ainda representa um aumento com relação a última pesquisa realizada em agosto de 2015 (10,14%).

 

Apesar do principal objetivo da sondagem desenvolvida pelo Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos (Decope) ser o entendimento de como o transportador está estabelecendo o frete, foi possível constatar também que 75,8% dos entrevistados apresentou queda no desempenho financeiro de 0,1 a 10% no ano passado. Ainda de acordo com a pesquisa, 83,6% dos empresários não recebem fretes em dia e 78% dos entrevistados está pessimista com o ano de 2016, não esperando nenhum crescimento e até diminuição de mercado.

 

Histórico

O histórico da defasagem nas últimas pesquisas, conforme tabela abaixo, costuma trazer números maiores no início de cada ano e uma diminuição ao término. Segundo o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, isso se dá até pela conscientização do empresário após a primeira divulgação. “Sempre reforçamos a importância da participação do empresário em eventos como o Conet para que ele possa se informar sobre as taxas que merecem atenção na hora de gerenciar os negócios. Sabemos que o trabalho da entidade faz diferença, até mesmo pelos números da defasagem, que se modificam no decorrer do ano com mais conscientização. Por isso, também, a decisão de trabalharmos um evento logo no primeiro mês de 2016”, afirmou.

 

A defasagem no frete tem sua origem tanto no acúmulo das defasagens ao longo dos anos quanto na inflação dos insumos que compõem os custos, com o combustível e a mão de obra liderando o ranking. Fora isso, o desconhecimento de todos os custos que devem ser considerados no cálculo também pesa na conta, de acordo com a pesquisa, por exemplo, 68,4% dos transportadores de carga fracionada desconhecem ou não cobram a TRT, Taxa de Restrição de Trânsito.

 tabela def

 

Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada e Lotação

Também foi apresentado no CONET o estudo realizado pelo Decope sobre a variação média do Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada e Lotação (INCT-F e INCT-L) no acumulado dos meses. Enquanto o primeiro aumentou 9,46% em 2015, o segundo subiu 9,01% no mesmo período.

 

Entre os principais insumos, o óleo diesel teve aumento de 13,49% nos últimos 12 meses, e o salário de motoristas contabilizou 9% de aumento.

 

Fonte: NTC&Logística


Hist?rico

Você jovem, faça o alistamento online

Enviado em: 19 de junho de 2019

Notícias

Dicas de preservação do meio ambiente no transporte

Enviado em: 19 de junho de 2019

Notícias

Itatiaia entrevista diretor do Setcemg

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Expediente durante a Copa América

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Faça parte da campanha de doação de sangue da COMJOVEM

Enviado em: 18 de junho de 2019

Notícias

Mais lidas

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais

Av. Antônio Abrahão Caram, 728 | Bairro Pampulha
Belo Horizonte - MG | Cep: 31275-000

Telefone: (31) 3490-0330

© 2015 SETCEMG Todos os direitos reservados