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Transporte de cargas sob pressão


Marcado por muitas turbulências na política e na economia, o ano de 2015 chega ao fim e nos impõe a necessidade de uma reflexão sobre o ocorrido para tirarmos algum aprendizado da crise.

Marcado por muitas turbulências na política e na economia, o ano de 2015 chega ao fim e nos impõe a necessidade de uma reflexão sobre o ocorrido para tirarmos algum aprendizado da crise.


As dificuldades vividas pelos brasileiros não foram diferentes das encontradas pelos empresários que vivem a insegurança econômica e o desestímulo aos investimentos. Com isso, o setor de transporte de cargas sente as dificuldades com mais força, enfrentando a pressão de grandes empresas tanto pelo lado dos fornecedores, que são grandes e poucas empresas fornecedoras dos nossos principais insumos, como caminhões, peças de reposição, óleo diesel e pneus; quanto dos embarcadores, que são outras grandes empresas que utilizam os serviços de transporte e que se unem em grupos e associações pela redução do valor dos fretes.


A prática de ações escusas realizadas pelos políticos para obter ganhos imediatos em busca de enriquecimento pessoal em detrimento da sociedade não é diferente no meio empresarial e precisa ser mudada. No meio político é fartamente mostrada pela imprensa, como a Operação Lava Jato, Zelotes, e outras. No meio empresarial, é feita de forma legítima pela concorrência, mas, quando metas pessoais não são atingidas, passam a usar da força de imposição para fazer as “pedaladas” em prejuízo dos acionistas, mascarando resultados para garantir bônus individuais.


Ao aproximar do fim do ano, muitos embarcadores, ignorando a inflação da ordem de 10% e o aumento de custo para os transportadores, sobretudo, do óleo diesel e da mão de obra, usam do poder econômico para comunicar à categoria a redução de preços e aumento do prazo de pagamento, adiando despesas deste ano para o próximo para enfeitar balanços e garantir, assim, alguns bônus pessoais em prejuízo dos acionistas. Atitudes assim adiam despesas contratadas e realizadas neste exercício para serem contabilizadas no próximo, da mesma forma como fez o Poder Executivo no que ficou conhecido como “pedaladas fiscais”.


O povo brasileiro precisa coibir essas práticas para termos uma sociedade mais justa.

 


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