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Vendas de caminhões acumulam queda enquanto transportadores de carga sinalizam menor crescimento do PIB


Enviado em 08 de Outubro, 2012

O mercado de caminhões experimenta sucessivas quedas na venda e produção de caminhões neste ano em relação ao ano passado. Esse cenário foi apontado em uma reportagem exibida em maio no Bom Dia Brasil. Agora, em setembro, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou que a queda chegou a aproximadamente 20% no acumulado dos primeiros oito meses do ano.

 

A entidade atribui esse índice à redução do ritmo da economia e, de forma equivocada, à mudança na tecnologia com a implantação do Euro 5, também conhecida como PROCONVE  P7, cujo principal objetivo é reduzir o nível de emissão de gases poluentes na atmosfera.

 

Insistimos que o problema real da queda nas vendas de caminhões é a demanda do setor de transporte de cargas. Afinal, ao contrário do automóvel que é bem de consumo, o caminhão está inserido no contexto de produção, nele são escoadas diversas mercadorias a serem comercializadas.

 

O problema é que, de acordo com sondagem realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada no dia 26 de setembro, mais de 50% dos entrevistados esperam uma redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Em março, mês da primeira pesquisa, a taxa era de apenas 8,7%.

 

Portanto, se a previsão de trabalho do setor de transporte é baixa, os empresários do setor certamente não irão investir na compra de novos caminhões.  Como a indústria, para ter investimento é preciso ter demanda com possibilidade de gerar lucros.

 

Se o mercado de caminhões novos está ruim, o de usados esta pior. Com a redução dos preços praticados no transporte de cargas, grande parte dos empresários reduziu suas margens, adiando a geração de lucros com a venda desse ativo que está depreciado.

 

Não podemos esquecer que 2011 foi um ano de recorde de vendas, quando as transportadoras se prepararam para atender uma expectativa de crescimento que não foi confirmada neste ano. Quem comprou no ano passado precisa pagar os investimentos feitos, mas, muitas dessas empresas estão com dificuldades em honrar os seus compromissos devido a queda da demanda.

 

O governo federal já percebeu esse problema. A presidente Dilma Roussef informou que irá instaurar medidas que permitirão o refinanciamento de parte das dívidas dos inadimplentes e o financiamento de equipamentos usados.

 

Nesta semana, o presidente da Federação das Empresas de Transporte do Estado de Carga de Minas Gerais, Vander Costa, está participando de reuniões sobre o assunto no Banco do Desenvolvimento Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Junto com outras entidades, a Fetcemg busca mobilizar o governo a efetivar, o mais rápido possível, as soluções cabíveis prometidas e que ainda não foram exercidas. A expectativa após a implantação das medidas é que as transportadoras consigam renovar a sua frota movimentando a economia em dobro.

 

Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg)

 

 


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