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Arla 32: Motoristas da frota dos Correios são presos por adulteração em caminhões no Paraná

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue no combate aos transportadores que boicotam o uso do Arla 32. Muitos motoristas insistem em não utilizar o aditivo, que é obrigatório. Na semana passada, motoristas de uma empresa terceirizada que presta serviço aos Correios foram presos em flagrante.

Três motoristas de uma prestadora de serviço dos Correios foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-116, em Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba). O motivo foi a adulteração do Arla 32, composto químico de uso obrigatório, nos caminhões - o que configura crime ambiental.

Nas cabines dos três veículos, os policiais localizaram dispositivos eletrônicos que permitem o desligamento do aditivo, injetado no sistema de escapamento de caminhões com o objetivo de reduzir a poluição atmosférica.

Adulterar o sistema para evitar o uso de Arla 32 é uma conduta criminosa enquadrada no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. A pena para o crime é de um a cinco anos de reclusão. Os três caminhões foram retidos na Unidade Operacional Taquari da PRF, à espera da perícia.

Arla 32

Produzido a partir de ureia de alta pureza, o Arla (Agente Redutor Líquido Automotivo) transforma óxido de nitrogênio em nitrogênio e vapor d'água, gases inofensivos para a saúde humana. O item é obrigatório em ônibus e caminhões com motores do padrão chamado "Euro 5", fabricados a partir de 2012, que já seguem a sétima fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Sua utilização segue normas internacionais de restrição às emissões de poluentes.

Com informações do jornal O Bonde