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Anel Rodoviário: uma armadilha a cada 1,4 km


Enviado em 20 de Agosto, 2012

Construído há 60 anos, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte recebeu diversos remendos, que, hoje, após quase quatro décadas sem reformas estruturais, se tornaram verdadeiras armadilhas para os 100 mil motoristas que circulam diariamente na via. Estreitamentos de pistas, entradas e saídas de bairros, entroncamentos com avenidas e pontos de ônibus sobre a pista criam zonas de conflito e de retenção, além de provocarem acidentes constantes. São ao menos 18 pontos críticos espalhados ao longo dos 26 km de rodovia.

A equipe de reportagem de O TEMPO percorreu todo o Anel Rodoviário acompanhada do tenente da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) Geraldo Donizete, que comanda o patrulhamento no trecho. Ele apontou os problemas que existem hoje e quais seriam as soluções. O edital de licitação do projeto executivo para a modernização da rodovia deve sair neste ano. A empresa vencedora terá 340 dias para elaborar o projeto, que será feito com a participação da PMRv, da comunidade e de outros órgãos.

"Estamos preparando um documento com as sugestões de melhorias da PMRv para incluir no projeto executivo", afirmou o tenente. Enquanto essa reforma não sai, os motoristas ficam reféns dos congestionamentos diários no Anel e enfrentam os riscos de acidentes. Somente neste ano, 20 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas em ocorrências na via. Até o último mês de julho, foram 1.917 acidentes - em média, nove por dia. Em cada quilômetro da rodovia, a PMRv contabilizou entre 27 e 191 colisões nesse período. Os trechos mais perigosos são aqueles em que acontecem os estreitamentos de pista por causa de viadutos. Ao longo da via, são sete. 

"O Anel não consegue ter três faixas contínuas porque sempre há um estreitamento ou uma retenção por causa de pontos de ônibus. Isso sem falar de entradas e saídas de veículos. Quem trafega na faixa da direita precisa desviar ou reduzir repentinamente", explicou Donizete. 

Em vários pontos, o Anel Rodoviário tem zonas de conflitos entre os veículos que trafegam na faixa da direita e os que querem entrar ou sair da rodovia, obrigando a redução da velocidade. Conforme o tenente, isso acontece porque os acessos são improvisados e inseguros, sem faixas de aceleração e desaceleração, representando risco iminente de acidentes. É o caso do entroncamento com a avenida Antônio Carlos, no KM 19, na Pampulha, que registrou 191 acidentes de janeiro a julho deste ano.

 

Fonte: Jornal O Tempo - 20/08/12


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