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Setcemg discute a educação financeira em palestra
Enviado em 29 de Junho, 2015
Na segunda-feira (22), o Setcemg realizou a palestra “O cooperativismo e a educação financeira”. O objetivo foi apresentar a gestão estratégica, econômica e social dos recursos financeiros das pessoas e das organizações de micro e pequeno porte por meio de um empreendimento cooperativo de crédito.
Ministrada pelo professor e administrador Geraldo Magela da Silva, o evento teve a parceria da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Contabilistas e Corretores de Seguros de Belo Horizonte (Sicoob Creditábil) e do Sindicato dos Administradores do Estado de Minas Gerais (Saemg).
Com apresentação de cases de sucesso e de tomadas de atitudes errôneas, o palestrante abordou o conceito de educação financeira, que é saber como ganhar, gastar, poupar e investir seu dinheiro para melhorar sua qualidade de vida e de sua família, planejando como usar o dinheiro para não faltar.
Com o cenário de crise no país, a educação financeira se faz necessária. Mas o Brasil é um país muito atrasado neste assunto. Para Magela a educação financeira deveria ser praticada desde a infância, para que sejam formados adultos previdentes.
Para o professor, o planejamento é necessário para que a qualidade de vida seja mantida a longo prazo. “É preciso fazer orçamento, saber de onde veio o dinheiro e para onde vai, seja na vida profissional ou pessoal. O planejamento deve ser a curto e longo prazos, pois não adianta manter um nível alto hoje e não conseguir mantê-lo amanhã”, explica.
Magela destacou os principais fatores que causam o endividamento das pessoas e empresas e as principais consequências da situação. Uma das soluções para o problema é a revisão dos valores orçados e efetivados, identificando os desequilíbrios, permitindo a percepção das despesas elásticas, ou variáveis e que podem ser comprimidas, e outras inelásticas ou fixas, aquelas que não tem como diminuir.
O palestrante apontou a importância de se fazer uma reserva financeira, aconselhando que pelo menos 10% do rendimento da família seja usado como investimento. “Depois de ter saneado as dívidas e com seu orçamento equilibrado, a próxima etapa é começar um investimento, começando pela poupança. Ao poupar você estará praticando um dos hábitos mais sábios, ao mesmo tempo em que garantirá a aquisição de um bem desejado sem maiores atropelos. A grande sacada é adiar o consumo presente, visando um consumo maior no futuro”, explica.
Outro ponto discutido na palestra é o cooperativismo e sua importância para a economia. Em 1843 em Rochdale (distrito de Lancashíre - Inglaterra), surgiu o conceito de matriz do Cooperativismo de Consumo, como fruto da iniciativa de vinte e oito tecelões, que buscavam um meio de melhorar sua precária situação econômica. No Brasil, o conceito surgiu em Ouro Preto, em 1889, com a Sociedade Cooperativa dos Funcionários Públicos de Ouro Preto. Em 1902 surgiram as cooperativas de crédito, no Rio Grande do Sul, por iniciativa do padre jesuíta Theodor Anstadt.
Cooperativas são instituições financeiras destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus cooperados (sócios) e tem como objetivo a defesa da economia individual dos seus sócios.
De acordo com dados do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras cooperativas (incluídos os Bancos Cooperativos) administravam, em junho de 2013, R$ 155 bilhões em ativos, com crescimento de 12,78% no primeiro semestre de 2013. Com isso, as cooperativas de crédito ocupam a sexta posição entre as instituições financeiras de varejo no Brasil em ativos administrados.
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