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Concessões: BRs 381 e 262 estão no pacote
Enviado em 10 de Junho, 2015
Governo oferece R$ 1,9 bi em crédito para privatizar trecho da Rodovia da Morte e pedaço da 262
Dos R$ 198,4 bilhões do plano de concessões anunciados nesta terça pelo governo federal para todo o Brasil, cerca de R$ 10,5 bilhões passarão por Minas Gerais. Mas o total de projetos contemplados caiu em relação à primeira etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), divulgada em 2012. No setor das rodovias, três trechos – incluindo a chamada Rodovia da Morte, que liga Belo Horizonte ao Espírito Santo (381/262) – receberão R$ 5,6 bilhões.
Há três anos, a proposta era privatizar seis estradas, mas só três concessões saíram do papel (BRs 040, 050 e 060). Uma está em fase de estudos (BR– 364), e duas ainda não saíram: BRs 116 (RJ/MG/BA) e 262 (ES/MG).
Agora, um trecho de 305 km das BRs 381 e 262 será privatizado. A intervenção, estimada em R$ 1,9 bilhão, não chegará a Vitória, pois terminará na divisa com o Espírito Santo. Mesmo assim, o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Setcemg-MG), Ulisses Martins, avalia como um grande avanço. “É um trecho muito importante e a duplicação vai significar mais benfeitorias para o entorno e, principalmente, menos mortes”, afirma.
As BRs 381 e 262 são confluentes a partir de Belo Horizonte até João Monlevade, na região Central de Minas. São cerca de 120 quilômetros de pista simples com 250 curvas. Depois, elas se separam. Pelo plano de concessões, a privatização será feita, depois deste ponto, na BR-262, que corta a Zona da Mata de Minas Gerais até o município de Martins Soares, divisa com o Espírito Santo. Esse trecho completa os 305 km.
O objetivo, segundo a apresentação feita pelo Ministério do Planejamento, é duplicar o trecho de Belo Horizonte até a divisa entre o Espírito Santo e Minas, além de melhorar a segurança e reduzir custos. Exatamente o mesmo trecho da divulgação anterior de três anos atrás.
O governo dividiu a BR–381 em lotes de BH até Governador Valadares em oito lotes para licitar obras. Nesse trecho até João Monlevade há os lotes 8,7,6 e 5; O lote 8 ainda não foi licitado. As obras do 5 e 6 estão paradas e apenas 12% do lote 7 estão concluídos.
Além desse trecho da 381/262, serão privatizados 439 km da BR–364, que ajudará na conexão das regiões produtoras de grãos em Goiás e no Triângulo Mineiro. E também um pequeno trecho da 381 de São Paulo a Minas, com recursos de R$ 600 milhões.
No setor ferroviário, o Estado, que tinha três promessas em 2012 e não recebeu nenhuma delas, agora vai ganhar um projeto. A linha Anápolis-Estrela D’Oeste-Três Lagoas, orçada em R$ 4,9 bilhões, passará por Minas Gerais.
Se o total de projetos para rodovias e ferrovias em Minas diminuiu em relação à primeira etapa do PIL, no setor aeroportuário eles foram cancelados. Em 2012 foram anunciados R$ 815,1 milhões em melhorias e construção de 33 aeroportos no interior. Agora, Minas não receberá nada para alavancar a aviação regional. E se antes 270 terminais receberiam incentivos em todo o país, agora serão apenas sete, sendo seis em São Paulo e um em Caldas Novas (GO).
Requentado
Previsto. Cerca de 15% dos investimentos anunciados nessa etapa do plano de concessões são requentados. Dos R$ 198,4 bi, R$ 31,3 bi estavam previstos para concessões já existentes.
Fonte: O Tempo
Foto: Denilton Dias
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