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Concessões incluirão rodovias mineiras
Enviado em 02 de Agosto, 2012
BR-050, que atravessa o Triângulo Mineiro, e a BR-262, que liga BH a Vitória (ES), farão parte do pacote.
LUCIANE LISBOA.
ALISSON J. SILVA |
Deve sair neste mês a lista do governo federal contendo as rodovias e ferrovias que serão beneficiadas pelo pacote de novas concessões para infraestrutura. O Ministério dos Transportes ainda não confirmou quais os trechos serão incluídos no programa, mas devem ser repassados para a iniciativa privada cerca de 5,7 mil quilômetros de estradas e 5 mil quilômetros de ferrovias.
Em Minas Gerais pelo menos dois trechos de rodovias estariam no pacote, que vem sendo chamado de PAC das Concessões: a BR-050, que atravessa o Triângulo Mineiro, e a BR-262, que liga Belo Horizonte a Vitória, no Espírito Santo. O plano também incluiria a expansão da malha ferroviária do Estado, em um trecho ligando a Capital a Aratu, na Bahia.
A péssima situação das estradas e ferrovias mineiras e a falta de investimentos públicos nas últimas décadas são apontados por entidades ligadas ao setor como os principais motivos que justificam as concessões. No entanto, todos consideram que a privatização não será suficiente para sanar os enormes gargalos existentes na infraestrutura logística do país.
Para o engenheiro integrante da Comissão de Transportes da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Ubirajara Tadeu Malaquias Baía, são muitos os problemas enfrentados por quem trafega nas principais BRs de Minas. "A BR-050, por exemplo, é uma grande rodovia onde trafega a maior parte das cargas que passam pelo Triângulo em direção ao Centro-Oeste e Norte do país", destacou.
Na opinião dele, como o setor público não investe, a privatização é o caminho para melhorar a logística do país. "Acontece que não sabemos como será feita essa concessão. São muitos anos de atraso, não se tratam apenas de obras de recuperação, mas de modernização dos trechos", destacou.
Concentração - O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepop-MG), Alberto Salum, também lamentou que a forma escolhida para "recuperar" as rodovias e ferrovias brasileiras seja a privatização.
Na opinião do dirigente, há uma inércia do governo federal ao longo das últimas décadas, que não investe em infraestrutura logística para garantir o crescimento e desenvolvimento do país. "Nem mesmo o pacote de infraestrutura anunciado no ano passado foi para frente. Agora eles irão passar a responsabilidade para o setor privado", afirma.
Como presidente do Sicepot-MG, ele não acredita que a privatização irá beneficiar o setor no Estado. Segundo Salum, as concessões geralmente são repassadas às grandes empresas, que se unem com investidores para vencer as licitações. "Não atende em quase nada a construção pesada do Estado. claro que movimenta a economia, mas gostaríamos que as concessões fossem mais pulverizadas. A privatização é um negócio e não uma obra", ressalta.
Diante da falta de investimentos públicos em infraestrutura das estradas e ferrovias brasileiras, o consultor de Trânsito da ONG SOS Rodovias, José Aparecido Ribeiro, considera a privatização "um mal necessário".
Mas critica a falta de mobilização da classe política nesse sentido. "Nós simplesmente aceitamos a privatização, enquanto deveríamos ter representantes que defendessem a melhor aplicação dos recursos vindos dos caríssimos impostos que pagamos todos os anos", afirmou.
Fonte: Diário do Comércio
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