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Desemprego no Estado fecha o trimestre em 8,2%
Enviado em 08 de Maio, 2015
Taxa de desocupação em Minas Gerais encerrou o primeiro trimestre deste ano em 8,2%, a maior da série histórica da Pnad, do IBGE, iniciada em 2012. Minas apresentou o segundo maior índice do Sudeste, ficando abaixo apenas de São Paulo (8,5%).
A taxa de desocupação em Minas Gerais encerrou o primeiro trimestre deste ano em 8,2%, a maior da série histórica, iniciada em 2012, para o período. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador avançou 2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior (6,2%). Na comparação com os primeiros três meses de 2014 também foi registrado aumento, neste caso de 1,1 ponto percentual, já que a taxa chegou a 7,1% naquela ocasião.
O indicador registrado no Estado superou também a média nacional, que fechou o acumulado de janeiro a março deste exercício em 7,9%. Minas apresentou o segundo maior índice do Sudeste, ficando abaixo apenas de São Paulo (8,5%). Já as maiores contribuições em âmbito nacional foram registradas no Rio Grande do Norte e na Bahia, onde as taxas chegaram a 11,5% e 11,3%, respectivamente, enquanto a menor ocorreu em Santa Catarina (3,9%).
Mudança - O economista do IBGE Minas, Gustavo Fontes, destaca que até o ano passado, Minas sempre registrava taxas inferiores às do Brasil. E que em 2014 os dois resultados se aproximaram muito. "Já neste exercício, percebemos que isto se inverteu. Os números do Estado estão mais fortes do que os nacionais", ressalta.
Fontes afirma ainda que, tradicionalmente, o número de desocupados é menor no primeiro trimestre do ano quando comparado com o trimestre imediatamente anterior, em função da sazonalidade. Já o desempenho no confronto entre os mesmos períodos dos exercícios destaca-se pela elevação de um ano para o outro. "Neste caso, a elevação ocorreu em virtude do atual cenário econômico nacional", diz.
Para se ter uma ideia, o indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) foi estimado em 56,8% no primeiro trimestre de 2015, em Minas Gerais, frente a 58% no trimestre anterior e 57,8% nos primeiros três meses de 2014.
A população desocupada chegou a 870 mil pessoas em todo o Estado no primeiro trimestre de 2015. Este número era de 657 mil nos últimos três meses do ano passado e de 738 mil de janeiro a março de 2014.
Já a população ocupada atingiu 9,696 milhões em Minas, nos primeiros três meses de 2015, enquanto o no último trimestre de 2014, chegou a 9,87 milhões e nos primeiros três meses daquele ano a 9,712 milhões.
Em termos de atividade, o grupo formado pelas áreas de administração pública, defesa e seguridade social registrou queda de 7,47% no contingente de ocupados no primeiro trimestre deste ano na comparação com a mesma época do exercício anterior. No mesmo tipo de confronto, a categoria de agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura teve recuo de 5,5%. Logo em seguida, a construção civil registrou baixa de 2,73%, e a indústria de 2,66%.
Por outro lado, houve aumento no número de ocupados no grupo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (9,68%), no de educação, saúde humana e serviços sociais (5,73%) e no de outros serviços (5,71%), ainda segundo os dados divulgados pelo IBGE.
Rendimento - Além disso, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas em Minas Gerais foi estimado em R$ 1.661 nos primeiros três meses deste ano, representando crescimento de 0,5% em relação ao trimestre anterior (quarto trimestre de 2014), quando foi de R$ 1.653. O rendimento médio real estimado para Minas Gerais está abaixo do estimado para o Brasil (R$ 1.840).
A massa de rendimentos reais habitualmente recebidos em todos os trabalhos pelos ocupados no Estado foi estimada em 15,7 bilhões, redução de 1,5% na comparação com o último trimestre de 2014 e frente a igual período do ano passado, o quadro foi de estabilidade.
Fonte: Diário do Comércio
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