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Paralisação dos Caminhoneiros prejudica fluxo de trânsito

Rodovias do país continuam parcialmente interditadas por caminhoneiros que em novos protestos cobram do governo a fixação de um valor mínimo para o frete. De acordo com relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações ocorrem em cinco estados e provocam prejuízos no fluxo de trânsito em 11 rodovias.

Rodovias do país continuam parcialmente interditadas por caminhoneiros que em novos protestos cobram do governo a fixação de um valor mínimo para o frete. De acordo com relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF), liberado no início da manhã de hoje (24), as manifestações ocorrem em cinco estados e provocam prejuízos no fluxo de trânsito em 11 rodovias.

Na quarta-feira (22), representantes da categoria apresentaram ao governo federal a proposta de fazer uma tabela nacional com preços dos fretes, mas o Executivo considerou impraticável. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse que o governo apresentou uma proposta de tabela referencial de custos que não foi aceita pelos caminhoneiros.

O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SindTanque), Irani Gomes, participou da reunião em Brasília e disse que o segmento aguarda a proposta de tabela referencial do Governo. "Agora, depende do Governo para não haver novas paralisações", disse.

Para tentar solucionar o impasse, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que será publicada nesta sexta-feira uma resolução que institui o procedimento para a elaboração da tabela referencial dos custos de frete.

Os órgãos de segurança pública informam que atuarão no combate às interdições e demais manifestações que não permitam a livre circulação, em vias federais.

Com informações da Agência Brasil e PRF-MG

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil