Notícias
Rodovia esquecida
Enviado em 25 de Julho, 2012
Informações que chegam de Brasília dão conta de que o governo federal se prepara para lançar, ainda neste ano, a quarta etapa do plano de concessões de rodovias, envolvendo uma malha com aproximadamente 4 mil quilômetros de extensão. O anúncio estaria no contexto de um programa denominado "Definição de Malha Estratégica para Continuidade do Programa de Concessões de Rodovias Federais", cujos exatos termos são mantidos em regime de alta confidencialidade. O programa, no seu todo, alcançaria 8 mil quilômetros e teria por objetivo romper os principais gargalos logísticos existentes no sistema de transportes sobre rodas. Os trechos agora definidos cobrem, fundamentalmente, as regiões produtoras de grãos no país, com destaque, em Minas Gerais, para dois trechos da BR-262, um em direção ao Espírito Santo e o outro seguindo para o Mato Grosso até alcançar as rodovias 163 e 153.
À falta de confirmação oficial, fontes com acesso aos círculos de decisão em Brasília dão como certo que o programa de concessão rodoviária, que já está bastante atrasado, avançará nesta direção. A estratégia, considerada a infraestrutura de transportes no país e seus gargalos mais evidentes, faz sentido ainda que seja absurdo e pouco eficiente do ponto de vista econômico transportar grãos a longa distâncias por caminhão. Ferrovias e hidrovias por certo estariam mais próximas de um modelo adequado, mas as prioridades nesta direção continuam sendo pouco mais que exercício de retórica.
Um exame mais profundo das iniciativas que estariam por ser confirmadas recomenda outro tipo de observação. Trata-se da ligação rodoviária entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a BR-040, mais especificamente do trecho de 250 quilômetros entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, que aguarda duplicação há pelo menos três décadas. Mesmo que revitalizada em alguns pequenos trechos, a rodovia, que figura entre as mais movimentadas e importantes do país, transformou-se também num notório gargalo. Com traçado definido nos anos cinquenta do século passado, a rodovia não foi concebida para suportar o movimento atual, tampouco o tipo de veículos que dela se utilizam. Os cento e poucos quilômetros entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, que recebe pesado tráfego de caminhões transportando minério de ferro, está em condições críticas, representando grave e permanente ameaça à segurança, além de prejuízos econômicos relevantes.
Ainda assim não se tem notícias concretas, definitivas e confiáveis sobre o destino da ligação por terra entre duas das maiores metrópoles brasileiras. A duplicação, reiteradamente prometida e que passa pela privatização, continua sendo postergada e dela não se tem notícias, muito menos prazos. Algo portanto a ser cobrado, sobretudo diante das notícias que chegam de Brasília.
Fonte: Diário do Comércio - 25/07/12
Fo F
Hist?rico
Circular 072/2019 - Contribuição Previdenciária – Manutenção dos optantes sobre a Receita Bruta – CPRB no período de julho 2017
Enviado em: 10 de outubro de 2019
Notícias
Circular 051/2019 - Comunicação de infrações ambientais será realizada por watshapp
Enviado em: 10 de julho de 2019
Notícias
Gestores do transporte conhecem práticas inovadoras de Israel
Enviado em: 19 de junho de 2019
Notícias
Setcemg e Fetcemg disponibilizam cartilha sobre Reforma da Previdência
Enviado em: 18 de junho de 2019
Notícias