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Preparação para Copa divide opiniões
Enviado em 19 de Julho, 2012
Diário do Comércio - 19/07/2012
Mesmo com obras adiantadas, como a do Mineirão, e a implantação do BRT, gargalos afetam a Capital.
Jornalista NÁDIA DE ASSIS.
A reforma do Mineirão está mais de 60% concluída e dentro do cronograma
Faltando menos de dois anos para a Copa do Mundo, o planejamento de Belo Horizonte para sediar evento de tamanho porte e visibilidade divide opiniões. Apesar das obras que visam à melhoria da infraestrutura, como o BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), estarem em andamento, a capital mineira deixa a desejar, principalmente quando o assunto é mobilidade urbana. Em contrapartida, as obras do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, estão mais de 60% concluídas e, portanto, dentro do cronograma estabelecido. Além disso, para melhor atender aos turistas nacionais e estrangeiros, hotéis estão sendo construídos em diferentes regiões.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial do Estado de Minas Gerais (ACMinas) e do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), Roberto Luciano Fagundes, afirma que, desde que a cidade foi escolhida como uma das sedes do mundial de futebol, estratégias começaram a ser traçadas para que o município pudesse aproveitar o momento e, com isso, ampliar sua visibilidade em escala mundial.
Contudo, ele ressalta que a mobilidade é, sem dúvida, a questão mais preocupante. O principal receio de Fagundes é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, mais conhecido como Aeroporto de Confins. Ele informa que, ao longo de todo o ano passado, oito milhões de passageiros trafegaram pelo local. A expectativa é que, em 2014, sejam 12 milhões. Porém, as intervenções em andamento devem elevar a capacidade em apenas um milhão de passageiros, chegando, portanto, aos nove milhões. Uma das soluções seria a construção do Terminal 2, mas Fagundes não acredita que ele não seja concluído até a Copa.
Sobre as alternativas para tentar desafogar o trânsito, ele afirma que o BRT é a opção mais viável, devido ao curto prazo. Com relação ao tão aguardado metrô, o presidente da ACMinas e do BHC&VB alerta que a verba prometida pelo governo federal ainda não foi liberada e, por isso, não se sabe quando o projeto deve finalmente ser concretizado.
A mobilidade urbana é apontada por especialistas como o maior problema para Belo Horizonte
Investimentos - O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), Alberto Salum, também elogia iniciativas, como a implantação do BRT e a modernização Mineirão. Ele emenda que a realização de partidas da Copa em Belo Horizonte significará uma recuperação da falta de investimentos em infraestrutura, o que implica, naturalmente, em desenvolvimento econômico.
Mas Salum aponta que aspectos primordiais foram deixados para segundo plano. Entre os pontos que, de acordo com o presidente Sicepot-MG, deveriam ter sido priorizados, estão a revitalização do Anel Rodoviário e a duplicação da BR-381. Agora, a menos de 24 meses do início da competição, não há tempo hábil para que processos licitatórios, visando à execução de intervenções nas áreas mais problemáticas sejam abertos e as obras terminadas.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, acredita que a melhoria da infraestrutura é compatível com o orçamento. Pires destaca que as alterações nas avenidas Pedro I e Antônio Carlos, bem como a interligação da Pedro II às avenidas Tancredo Neves e João XXIII, devem contribuir para que o trânsito flua com maior tranqüilidade.
Há também quem acredite que a contribuição da Copa do Mundo para o desenvolvimento da cidade seja praticamente nula. O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Vander Costa, afirma que não apenas Belo Horizonte, mas o restante do país, de maneira geral, não empregou o dinheiro disponível da forma mais adequada. "As obras de infraestrutura são lentas e caras. Do que adiantam bons hotéis e estádios bonitos, se horas forem perdidas no trânsito? Muito se fala em intervenções, mas, na prática, vejo muito pouco", reclama.
Fonte: Diário do Comércio - 19/07/2012
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