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Baixa mobilidade provoca prejuízos
Enviado em 17 de Julho, 2012
Diário do Comércio - 17/07/2012
Trânsito complicado exige das empresas mais investimentos em equipamentos e contratação de pessoal.Fluxo de veículos em Belo Horizonte e na região metropolitana tem crescido em média 7,6% ao ano.
Na mesma proporção em que sobe o número de veículos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), aumentam os transtornos no trânsito e os custos operacionais das empresas que necessitam de deslocamentos para fazer seus negócios. Para minimizar os impactos negativos da alta anual aproximada de 7,6% na frota da Capital, empresários são obrigados a realizar investimentos milionários na aquisição de equipamentos, ampliação de quadro de pessoal e adoção de um sistema mais eficiente de logística e planejamento. E, mesmo assim, o faturamento ainda reflete os problemas estruturais da região.
A Transimão Transportes Rodoviários Ltda é um exemplo típico de empresa que sofre com os problemas no trânsito. Segundo o diretor-presidente do grupo, Nilo Simão, há pontos de Belo Horizonte em que a velocidade média dos ônibus da empresa chega a 11 quilômetros por hora. Com isso, a quantidade média de viagens diárias por veículo caiu de quatro para duas.
Para conseguir fazer a mesma quantidade de viagens realizadas em 2010, foram comprados pela empresa 80 ônibus no ano passado, mediante investimento de R$ 16 milhões. Com o incremento, a frota chegou a 920 veículos. Mesmo assim, a receita aumentou apenas 10%. Já os custos operacionais, que incluem novos funcionários, mais horas extras e diesel, subiram cerca de 13%.
ALISSON J. SILVA
A frota de veículos de Belo Horizonte cresce aproximadamente 7,6% a cada ano
Estão passando pelas mesmas dificuldades as 2.400 transportadoras que atuam em Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo o consultor da área de relações com o mercado do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Minas Gerais (Setcemg), Luciano Medrado, a expectativa é que as empresas mineiras do setor registrem neste ano praticamente o mesmo faturamento verificado no exercício passado. Em 2011, houve elevação de 5,5% frente a 2010.
A principal justificativa para o fraco resultado de 2012 é o aumento do custo para circular na Capital, em decorrência dos congestionamentos e das restrições aos veículos de carga nas principais ruas de Belo Horizonte. Em vários pontos da Capital, são permitidos somente veículos com 6,5 metros, que carreguem no máximo cinco toneladas. Com isso, o custo aumentou cerca de 18% de um ano para o outro. "Com medidas restritivas, resta às empresas buscarem rotas alternativas, o que aumenta o tempo gasto e o consumo de combustível", afirma Medrado.
Segundo o diretor de operações da Moving Brasil, especializada em mudanças, Felipe Pedrosa, as restrições exigem mais caminhões em cada operação. Com isso, gasta-se mais combustível, mais profissionais e reduz-se a capacidade de atendimento da empresa, já que a maior parte da frota fica ocupada.
Outra categoria que está sofrendo com a redução da mobilidade urbana na cidade é a dos taxistas. A Cooperativa Mista de Transporte de Passageiros em Táxi de Belo Horizonte (Coopertaxi), com 401 cooperados em toda RMBH, não está conseguindo atender a todos os chamados recebidos diariamente. Segundo o diretor comercial, Paulo César de Paula Santos, das 120 mil chamadas recebidas mensalmente, cerca de 16 mil são canceladas.
No Frigorífico Uberaba, com sede na Capital e que realiza entregas em domicílio, um dos impactos sofridos tem sido a perda de clientes, que ficam insatisfeitos em decorrência dos atrasos nas entregas, graças aos congestionamentos, segundo a gerente Adriana Aparecida Lages.
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Nilo Simão reclama da velocidade média dos ônibus
Segundo o especialista em trânsito e transporte e o professor da Universidade Fumec, Márcio Aguiar, uma das soluções para os problemas de mobilidade urbana na cidade seria o investimento em metrô. Dessa forma, a quantidade de veículos nas ruas cairia.
Para ele, a utilização dos BRTs não será suficiente para melhorar o trânsito na região. "Os metrôs têm capacidade de carregar muito mais pessoas e, portanto, tirar mais veículos do trânsito", afirma. Segundo ele, no horário de pico, a média de velocidade comercial tem ficado entre cinco quilômetros por hora e oito quilômetros por hora em alguns pontos de Belo Horizonte.
Jornalista TATIANA LAGÔA. Fonte: Diário do Comércio - 17/07/2012
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