Notícias
Muitas promessas e poucos resultados
Enviado em 13 de Julho, 2012
Com a economia globalizada, o que acontece em qualquer parte do mundo tem seus reflexos expandidos. A economia mundial passa por fortes mudanças que não podem ser ignoradas pelos governos, empresários e mesmo cidadãos. Nós brasileiros não podemos considerar como irrelevante o que acontece na América do Sul, na Europa, na Ásia ou Oriente Médio. O transporte rodoviário de cargas como elo entre a indústria e o consumo é um termômetro da economia.
A greve dos carreteiros da Argentina atrapalha nossas exportações para o Mercosul. A China cresce menos, com repercussões negativas para a exportação do nosso aço. A crise financeira da Europa dificulta o nosso crédito, pois os bancos aumentam as exigências para os empréstimos. Perguntamos: o que adianta os juros mais baixos sem o crédito?
No Brasil vemos o atual governo fazendo a mesma política do anterior, esperando os mesmos reflexos, mas o tempo muda e as condições da economia e os seus efeitos não são os mesmos.
Nos últimos dias vimos manchetes na imprensa que merecem reflexão, pois atingem diretamente todo o povo brasileiro e em especial nosso setor de transporte, citamos algumas:
O governo, novamente, reduziu a alíquota de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) do carro de passeio e as vendas batem recorde. Por outro lado, esse mesmo mercado não vende caminhões, em um país que não consegue fazer com que as obras de infraestrutura saiam das promessas.
Perguntamos: o que fazer com os automóveis vendidos em um espaço não estruturado para recebê-los, haja vista os extensos engarrafamentos por todas as megalópoles? A inadimplência na venda de automóveis está em níveis recordes. Porque incentivar um setor exaurido? Por que as obras de infraestrutura não saem do papel? Apenas para dar exemplos, como anda o metrô e o Anel Rodoviário de Belo Horizonte? E a licitação da Br 381?
Para os brasileiros melhor que reduzir o IPI e a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) seria investir esses recursos em obras de infraestrutura que geram empregos, renda, e capacidade de consumo.
Não podemos aplaudir as medidas econômicas do governo que beneficiam setores específicos; o Brasil precisa de ações estruturais que alimentem toda a economia e assim gerem melhorias para toda a população.
A Responsabilidade Social no Transporte Rodoviário de Cargas
Nós, entidades do setor de transporte, temos por princípio cobrar dos governos, mas também fazer nossa parte.Neste sentido, firmamos um convênio com a BHTRANS, GASMIG e IVECO que busca alternativa de veículos menos poluentes para a distribuição de mercadorias nos centros urbanos. O primeiro carro movido a gás natural foi entregue para Patrus Transportes e já está circulando na região central de Belo Horizonte para as entregas urbanas, em uma experiência inédita.
A BHTRANS incentivou o transporte de cargas com veículos movidos a gás, a IVECO produziu os protótipos, o Governo de Minas através da Gasmig garantiu o abastecimento e as entidades SETCEMG/FETCEMG, estão responsáveis pela medição dos poluentes para aferir os resultados. Este projeto é real e os primeiros veículos rodam em Belo Horizonte, poluindo menos, com menor custo de operação.
Estamos fazendo a nossa parte de cumprir com o dever de abastecer a cidade com responsabilidade social. Hoje mostramos como transportar com o menor impacto ecológico possível.
Federação das Empresas de Transportes de carga do Estado de Minas Gerais _ Fetcemg
Hist?rico
Circular 072/2019 - Contribuição Previdenciária – Manutenção dos optantes sobre a Receita Bruta – CPRB no período de julho 2017
Enviado em: 10 de outubro de 2019
Notícias
Circular 051/2019 - Comunicação de infrações ambientais será realizada por watshapp
Enviado em: 10 de julho de 2019
Notícias
Gestores do transporte conhecem práticas inovadoras de Israel
Enviado em: 19 de junho de 2019
Notícias
Setcemg e Fetcemg disponibilizam cartilha sobre Reforma da Previdência
Enviado em: 18 de junho de 2019
Notícias