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Conta que não fecha
Enviado em 13 de Julho, 2012
O aumento contínuo da demanda de combustíveis líqüidos, debitado ao crescimento da frota de veículos leves, gerou um descompasso que o país, ou mais especificamente a Petrobras, não tem sabido enfrentar. A estatal, que concentrou seus esforços e seus recursos na prospecção e extração, não ampliou a capacidade de refino e, dessa forma, tem sido obrigada a importar gasolina em quantidades crescentes. Uma situação no mínimo delicada. De um lado, por conta das limitações da infraestrutura portuária, de armazenamento e de distribuição, de outro, porque as importações sujeitam a empresa às contingências do mercado internacional, sem que os custos dessa operação sejam repassados ao consumidor final.
Um gargalo que vai se estreitando e sobre o qual a presidente da empresa, Graça Foster, recentemente se manifestou de forma bastante contundente. O etanol, nessas condições, poderia pelo menos representar algum alívio, mas sua produção igualmente não tem acompanhado a demanda, forçando os preços para cima e dessa forma afastando os consumidores, o que acaba por também pressionar a gasolina. Em última análise, uma espécie de círculo vicioso que expõe a falta de planejamento. nesse contexto que se anuncia o aumento, de 20% para 25%, da mistura de álcool anidro à gasolina, uma tentativa de "aliviar" a Petrobras. Mas vista como arriscada por alguns produtores, para os quais a medida forçaria as distribuidoras a importar álcool de milho dos Estados Unidos uma vez que a produção interna está estagnada.
No curto prazo o impasse parece incontornável, com as medidas anunciadas podendo ser rotuladas como paliativas. Olhando para a frente, será preciso avaliar e compreender os erros cometidos, tanto com relação à capacidade de refino quanto no que diz respeito à produção de etanol, e buscar corrigi-los. Este esforço e a conseqüente revisão de alguns critérios mostram-se inevitáveis, além de conflitantes com a decisão da Petrobras de postergar investimentos na construção de novas refinarias, fazendo da própria autossuficiência em produção de petróleo uma conquista apenas relativa. E da mesma forma que perdem significado os avanços tecnológicos que viabilizaram a utilização do etanol, um diferencial exclusivo que o país claramente não tem sabido aproveitar.
A cada ano entram em circulação nas ruas e estradas brasileiras mais de 2 milhões de automóveis novos, número que tende a crescer continuamente. Este é o parâmetro e dele aparentemente não se dão conta as autoridades. Está suficientemente claro que zerar tributos que incidem sobre o etanol, conforme foi também anunciado, ou elevar a proporção da mistura de álcool à gasolina é muito pouco diante do tamanho do problema.
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