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IPCA de junho fica em 0,08%
Enviado em 09 de Julho, 2012
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho em 0,08%, ante uma variação de 0,36% em maio, informou na sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,05% a 0,19%, e abaixo da mediana, de 0,12%. Até junho, o IPCA acumula altas de 2,32% no ano e de 4,92% em 12 meses.
O IPCA de junho, de 0,08%, representa a menor taxa desde agosto de 2010, quando o indicador ficou em 0,04%. A taxa acumulada em 12 meses manteve a trajetória de convergência para o centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, ao sair de 4,99% em maio para 4,92% em junho. O resultado em 12 meses até o mês passado é o mais baixo desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%. Em junho de 2011, o IPCA havia ficado em 0,15%.
A deflação no grupo Transportes foi a principal responsável pelo freio na inflação medida pelo IPCA. O grupo saiu de um recuo de 0,58% em maio para uma queda de 1,18% em junho. O resultado foi um impacto de -0,24 ponto percentual na taxa do IPCA do mês (0,08%).
O item automóveis novos ficou 5,48% mais barato em junho, graças à redução de IPI anunciada pelo governo a partir de 21 de maio. Esta queda resultou no maior impacto por item no IPCA de junho: -0,19 ponto percentual.
O item automóveis usados também teve preço reduzido no mês passado, a reboque do barateamento dos novos. A queda foi de 4,12%, um impacto de -0,07 ponto percentual. Juntos, os automóveis novos e usados exerceram uma influência negativa de 0,26 ponto percentual no IPCA de junho.
Também caíram os preços dos combustíveis, embora de forma menos acentuada (de -0,64% em maio para -0,51% em junho). O etanol recuou 1,24% no mês passado (-1,34% no mês anterior) e a gasolina caiu 0,41% (-0,52%). Ficaram mais baratos também os acessórios e peças para automóveis (de 0,06% para -0,48%), motocicletas (de 0,50% para -0,42%) e seguro voluntário (de 1,67% para -0,04%).
Renda - Segundo o IBGE, o arrefecimento da inflação oficial em junho beneficiou mais as famílias com renda mais alta do que as de ganhos menores. Isso aconteceu porque os alimentos continuam registrando taxas altas e pesam mais no bolso de famílias com baixo poder aquisitivo. Ao mesmo tempo, os preços de bens caros e importantes no orçamento das famílias com renda mais alta, como os automóveis, vêm caindo ou desacelerando.
Enquanto a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,36% para 0,08% na passagem de maio para junho, a taxa medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou junho aos 0,26%, resultado bem maior do que o da inflação oficial, embora tenha recuado em relação a maio (0,55%).
O IPCA mede o efeito dos preços sobre o orçamento das famílias de 1 a 40 salários mínimos. O INPC mede o impacto dos preços sobre as despesas de famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos.
"Se a gente compara o IPCA com o INPC do mês passado, vê que a redução da inflação foi muito maior no IPCA do que no INPC. Então, na faixa de renda de 1 a 40 salários mínimos, onde o peso dos automóveis e de bens mais caros é maior, a inflação cedeu mais", apontou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
O subgrupo Veículo próprio tem um peso de 10,08% no IPCA, bem maior do que no INPC, de 6,26%. Já o subgrupo Transporte público, que inclui ônibus, pesa menos no IPCA (4,88%) do que no INPC (7,42%). O grupo Transportes, principal fator de desaceleração no IPCA de junho, tem um peso de 20,11% no indicador, contra uma influência de 17,06% no INPC.
Enquanto os automóveis registraram deflação no mês, as tarifas de ônibus urbano aumentaram. "Foi mais beneficiado pela redução da inflação, pelo resultado de junho, quem ganha mais do que quem ganha menos", notou Eulina. "Os alimentícios, embora tenham desacelerado um pouco, ainda aumentaram".
O grupo Alimentação e bebidas tem um peso de 23,19% no IPCA e de 28,37% no INPC. (AE)
Fonte: Diário do Comércio
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