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Artigo - Gestão - Zeca Pagodinho ou Michael Porter? Por Luiz Marins


Enviado em 09 de Fevereiro, 2015

"Deixo a vida me levar, Vida leva eu...” Zeca Pagodinho"Sem um planejamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos globalizados..." Michael Porter

Por Luiz Marins

 

"Deixo a vida me levar,
Vida leva eu...”  Zeca Pagodinho


“Sem um planejamento estratégico
competente, ninguém sobreviverá
nestes tempos globalizados...” Michael Porter


Zeca Pagodinho todos nós conhecemos. Não precisa apresentação. É o “guru” do pagode no Brasil. Michael Porter, muitos conhecem. É o maior “guru” de planejamento estratégico do mundo contemporâneo. Professor de Harvard, o Prof. Porter presta consultoria a empresas e governos no mundo inteiro. Não sei muito bem os valores, mas acredito que um show do Zeca Pagodinho e uma palestra do Prof. Michael Porter estejam valendo no mercado a mesma quantia em dólares. A citação acima de Zeca Pagodinho todos conhecem – seu samba “Deixa levar” é cantado em todo o Brasil. A citação de Michael Porter, ouvi de seus próprios lábios num seminário em que participei como aluno. E agora? Qual “guru” seguir?


Sem nenhuma preocupação científica e apenas como um curioso antropólogo, com as duas citações nas mãos, consultei, provocativamente, mais de 150 pessoas entre empresários, empreendedores, executivos, funcionários e profissionais liberais.

Homens e mulheres. Várias idades. Fiz consultas individuais e reuni essas pessoas em grupos grandes e pequenos. Nunca vi um tema que tenha gerado tanta polêmica, discussão e dúvida.


Empresários e empreendedores diziam “sou mais Zeca Pagodinho”, enquanto executivos bradavam serem mais Michael Porter e que a “desgraça do Brasil” estava exatamente nessa visão “pagodiana” de empresariar sem planejar. Empresários e empreendedores acusavam os executivos de ingênuos, “intelectualóides” – “vocês nunca tiveram uma folha de pagamento no fim do mês para pagar... e ficam falando em planejamento estratégico – o negócio é produzir, vender e não ficar o dia inteiro diante de um laptop fazendo projeções e planejamento...”.  Já os executivos diziam: “Sem planejar é impossível ter sucesso duradouro. A falta de planejamento é o maior mal das empresas brasileiras”.


Para colocar ainda mais lenha nessa fogueira, há um estudo chamado de Efetivação (Effectuation)  introduzido pela professora indiana Saras Sarasvathy em 2001.

Professora da Darden School of Management da Universidade de Virgínia, desde 1997 Sarasvathy vem realizando pesquisas com dezenas de empreendedores. Sarasvathy entrevistou empreendedores para descobrir como tomam decisões e como iniciaram seus negócios de sucesso. Ela descobriu que 89% dos empresários usaram o que ela chamou de “efetivação”, isto é, eles começaram seus negócios sem muito planejamento, fazendo as coisas acontecerem a partir da realidade deles próprios e de seus conhecimentos e intuições e do mercado testado concretamente com pequenas ações preliminares para validar suas ideias na prática.


Quero apostar que sua resposta será a mais brasileira de todas:


– O certo, Prof. Marins, é um ‘misto’ dos dois...


Ou seja, viva o Brasil do “Zeca Porter” e do “Michael Pagodinho”!


Pense nisso. Sucesso! Feliz Carnaval!

 

Fonte: Setcesp


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