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NTC divulga estudo sobre restrições ao trânsito de caminhões nas capitais brasileiras


Enviado em 05 de Fevereiro, 2015

Segundo a pesquisa mais de 100 municípios já adotam algum tipo de medida restritiva

 

A movimentação de cargas nos centros urbanos é fundamental para a economia do país e o abastecimento da população. No entanto, os grandes centros brasileiros estão com dificuldades em conciliar o trânsito de pessoas e cargas no mesmo espaço, já que apresentam crescimento desordenado, falta de planejamento, baixo investimento em transporte coletivo de passageiros, falta de infraestrutura e crescente adensamento populacional.  Para resolver o problema, essas grandes cidades estão adotando medidas restritivas ao trânsito de caminhões.

 

De acordo com o levantamento realizado pela NTC&Logística, mais de 100 municípios brasileiros já possuem algum tipo de restrição, entre eles: São Paulo, São Luiz, Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Natal, Manaus, Maceió, Macapá, Goiânia,  Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Cuiabá, Campo Grande, Boa Vista, Belo Horizonte, Belém e Aracaju. Segundo as avaliações da consultoria ILOS, as principais medidas adotadas são: áreas ou vias de restrição de circulação e de carga e descarga; horários de restrição de circulação para carga e descarga; rodízio de placas; tamanho e peso dos veículos e impacto sobre os custos.

 

Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística e coordenador do estudo, acredita que não há necessidade de restrições maiores. “Os caminhões representam uma parcela muito pequena do trânsito nas grandes cidades. Apenas essa medida não resolverá o problema, além de prejudicar a circulação do transporte de cargas”.

 

Impacto sobre os custos

 

O estudo mostra também os impactos das restrições sobre os custos para o setor de transporte de cargas. Com a substituição da frota de Veículo Urbano de Carga (VUC) por Utilitários os custos aumentaram 19,7%, a ampliação do turno de trabalho de motoristas e ajudantes representou elevação de 18% e a da operação noturna, 16,5%.

 

Segundo Reis, essas medidas causam uma grande perda de produtividade. “Isso é um problema sério que as empresas de transporte vêm enfrentando. Um veículo de coleta e entrega que atua em uma cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo, há 10 ou 15 anos atrás, conseguia executar em um dia cerca de 40 coletas e entregas. Hoje, este mesmo veículo faz em média 16 ”, afirma.

 

“De acordo com José Helio Fernandes, presidente da NTC, uma das soluções que já está sendo colocada em prática, em São Paulo, por exemplo, é a experiência de entregas noturnas. “A NTC está trabalhando para encontrar opções de adequar a locomoção de pessoas e cargas nas metrópoles do país, de forma a minimizar o prejuízo do setor”, finaliza Fernandes.

 

Fonte: NTC&Logística

Foto: Alisson Silva


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