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Projeto de lei pretende coibir ainda mais o roubo de cargas

O roubo de cargas é um dos fatores que traz grande prejuízo para o transporte rodoviário de cargas (TRC). Cada vez mais as empresas investem em tecnologia para proteger sua carga, caminhões e, principalmente, seus profissionais. No entanto, as quadrilhas sempre buscam formas de burlar sistemas de segurança das empresas, impedindo o rastreamento do caminhão.

Com o objetivo de coibir o roubo de cargas, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que torna crime o uso irregular do jammer, aparelho bloqueador de celulares de alta potência.

O equipamento é facilmente encontrado na internet, apesar de ter a venda controlada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A proposta é que seja considerado crime importar, exportar, fabricar, adquirir, vender ou expor à venda, oferecer ou ter em depósito bloqueadores de celulares de alta potência. A pena é de reclusão, de um a três anos e multa.

Confira a matéria na íntegra.

Apreensões

E para combater este crime, o setor conta em Minas com a Delegacia Especializada de Repressão às Organizações Criminosas / Cargas da Divisão Especializada de Operações Especiais (6ª DEROC/CARGAS/DEOESP). Já em janeiro deste ano, foi presa mais uma quadrilha especializada em furto e roubo de cargas. A quadrilha atuava ao longo das Rodovias BR-381 e 116, além de ações no Espírito Santo e São Paulo.

Os esforços nas ações de combate não estão só em Minas Gerais. Na semana seguinte, a Polícia Civil prendeu um grupo suspeito de participação em roubos de carga na região de Campinas (SP). De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), quatro homens foram encontrados durante o cumprimento de 11 mandados de prisão e oito de busca em Campinas, Paulínia, Indaiatuba e Hortolândia, onde também foram localizados armas munições, celulares e uma camiseta da Polícia Rodoviária Federal.

Ainda no estado de São Paulo, a Polícia Civil prendeu integrantes de quadrilha que desviou mais de R$ 10 milhões em cargas. Segundo o delegado Gustavo Abraão Anai, eles faziam cadastros nas empresas para realizarem transporte de cargas e, posteriormente, desviavam da rota e furtavam a carga. Segundo o delegado, após retirarem toda a carga, os acusados abandonavam o veículo em estradas vicinais, procuravam a polícia e davam queixa de roubo da carreta, juntamente com a carga.

Foto e arte: Leonardo Andrade
Fonte: Setcesp Agência CNT de Notícias