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Sincodiv-MG prevê alta de até 35% nas vendas
Enviado em 02 de Julho, 2012
O aumento nas vendas de veículos, impulsionadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros nacionais, está zerando os estoques das concessionárias de Minas Gerais. Fila de espera e descontos menores já fazem parte da rotina das empresas, que há dois meses tinham como maior queixa a falta de giro da mercadoria. Diante desse quadro, a estimativa é de fechar junho com incremento entre 30% e 35% nos emplacamentos realizados no Estado, segundo o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de Minas Gerais (Sincodiv-MG), Mauro Pinto de Moraes Filho.
Os números fechados referentes ao desempenho do setor no mês de junho serão divulgados nessa segunda-feira pelo Sincodiv-MG. "Mesmo assim, consigo estimar esse crescimento levando em conta os resultados das semanas anteriores", afirma o presidente. Ele explica que o aumento na comercialização poderia ter sido maior caso a redução do imposto tivesse entrado em vigor no início de junho. Como foi no final de maio, as vendas já aumentaram no período, deixando mais alta a base de comparação.
Segundo dados do Sincodiv-MG, em maio as vendas de automóveis e comerciais leves já tinham crescido 16% frente ao mês anterior, chegando a 32.131 unidades. Caso a alta esperada por Moraes Filho se concretize, o emplacamento no Estado será fechado em 43.376 unidades em junho. No ano passado, o aumento nas vendas entre maio e junho havia sido de apenas 2,4%. Na época, os emplacamentos passaram de 35.794 unidades para 36.667.
Os veículos que tiveram maior alta na procura após redução do imposto foram os automóveis. Já os comerciais leves não impactaram tanto nos números do setor. "Os comerciais leves têm alta procura por parte de empresas. E esse tipo de consumidor não troca de veículo se não estiver de fato necessitando", justifica Moraes Filho.
As concessionárias de Belo Horizonte não estão comportando o crescimento alcançado. A Tecar Fiat, por exemplo, já criou uma lista de espera para os interessados na compra do carro novo. O gerente de vendas da empresa, Shelber Morato, adianta que muitos não deverão conseguir comprar o veículo com a redução do imposto, marcada para acabar no fim de agosto.
Morato explica que a média de espera para a chegada de alguns modelos tem sido de 90 dias. O Novo Palio e o Grand Siena são alguns dos que a concessionária não têm mais disponível no estoque. Restam unidades de pronta entrega de Punto e Palio Fire, por exemplo.
Com a demanda em alta e os estoques em baixa, os descontos serão menores a partir dos próximos dias. Segundo Morato, os carros 2013, que começam a chegar nas concessionárias, não terão descontos, independentemente da isenção do imposto.
Na Mila, da Volkswagen, os preços também não continuarão tão atraentes como estão atualmente. "Têm muitos carros que não temos mais em estoque. questão de lei da oferta e procura. Não justifica mais a concessionária continuar reduzindo as margens para aumentar as vendas", afirma o gerente comercial da empresa, Flávio Souza. Segundo ele, a média de veículos vendidos passou de 172 em maio para 260 em junho, o que equivale a um aumento de 51%.
Nos modelos 1.0, o IPI passou de 7% para zero. Com isso, a redução dos preços para o consumidor final chegou na casa dos 10% em alguns modelos. O governo federal já sinalizou que não deverá prorrogar o incentivo após o mês de agosto.
Fonte: Diário de Comércio
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