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Indústria nacional está estagnada


Pesquisa do IBGE aponta que a indústria registrou queda de 3% de janeiro a outubro deste ano. Principal impacto negativo veio dos veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,0%). Por outro lado, entre as atividades que ampliaram a produção, as principais influências partiram da indústria extrativa (5,5%) e produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,4%).

Segundo dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria nacional ficou estagnada em outubro, na comparação com o mês anterior. Houve variação nula em relação a setembro. Assim, o setor industrial acumula queda de 3% nos 10 meses do ano.

 

No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo é de 2,6%, o mais intenso desde setembro de 2012, quando a queda foi de 2,9%. Em relação a outubro de 2013, a queda é de 3,6%. Segundo André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, o resultado estável de outubro não altera a tendência de queda do setor. “Embora haja estabilidade, já há claramente um predomínio de resultados negativos. Embora haja repetição do patamar que a indústria operava no mês anterior (-0,2% em setembro), já há um número evidente de segmentos mostrando algum tipo de recuo nessa produção”, diz Macedo.

  

Maioria dos ramos industriais está em queda

 

De acordo com o levantamento, 16 dos 24 ramos pesquisados registraram queda em outubro em relação a setembro. “Aqui (no resultado do mês de outubro) não há nenhum tipo de influência de efeito calendário. Esse é o oitavo mês consecutivo de queda para esse tipo de comparação para a indústria geral. Tenho todas as categorias econômicas com resultados negativos na comparação com outubro de 2013”, analisou o especialista. De acordo com ele, a soma de bens intermediários com bens de capital se refere a cerca de 70% do total da indústria. O especialista do IBGE acrescentou que, de março a junho, o total da indústria mostrou uma perda acumulada de 3,2%. No entanto, de junho a outubro, houve um ganho acumulado de 1%. “Mesmo com algum tipo de melhora, é insuficiente para repor as perdas concentradas de março ao mês de julho”, diz. “Claro que há redução da demanda doméstica, da demanda interna. E combinado com a questão dos estoques mais acentuados, justifica muito esse comportamento mais moderado que a indústria mostra nesses últimos meses setembro e outubro”, afirma.

 

Influências negativas e positivas

 

As principais influências negativas em outubro em relação a setembro partiram de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%), atividades de produtos de minerais não-metálicos (-2,1%), produtos de borracha e material plástico (-1,7%), couro, artigos de viagem e calçados (-3,2%), produtos do fumo (-6,2%) e bebidas (-1,3%). “Outro impacto negativo importante fica com setor de veículos automotores. Essa atividade mostra queda de 2,2%, lembrando que vinha de dois meses com resultados positivos. Tem resultado semelhante ao total da indústria. De março a junho houve queda acentuada (28,1%). Ou seja, mesmo com melhora recente de julho a outubro, ainda assim foi insuficiente para repor as perdas”, diz Macedo.

 

Por outro lado, entre os seis ramos que ampliaram a produção no mês de outubro, o principal desempenho veio dos produtos alimentícios (2,5%). Os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%) e outros equipamentos de transporte (5,0%) também exerceram impacto positivo. Na análise das categorias econômicas, bens intermediários (0,0%), como papel e vidro, e bens de capital (0,0%), como máquinas, acompanharam o resultado do total da indústria. Já os setores produtores de bens de consumo duráveis, como carros, e de bens de consumo semi e não-duráveis, como roupas e alimentos, tiveram queda de -0,8% e -0,6%, respectivamente.

 

Fonte: Blog do PCO

Foto: Arquivo_rep. TV Globo

 

 


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