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Artigo - Impressionante, Por Maurício Colin/Ciesp Guarulhos
Enviado em 06 de Agosto, 2014
É impressionante, mas a cada dia que terminamos abertos e funcionando, somos sobreviventes.
Impressionante estarmos passando por mais uma crise, uma transformação e, mesmo assim, cheios de angustias, lutamos todos os dias buscando formas de superá-las.
Impressionante, não sei o que é pior. Trabalharmos com baixíssimos lucros, impostos acharcantes ou com concorrências desleais. O que está mais difícil, quase impossível é ver desempregados aflitos e impacientes por mudanças. As manifestações que temos visto nas ruas, apresentam uma impaciência no ar. Jovens que saem às ruas gritam como se estivessem fazendo um apelo, eles clamam para que seus representantes acordem, eles querem projetos. Projetos sólidos, basta de conviver com o mesmo. Problemas na saúde, educação, moradia e por fim, o desemprego. Não adianta a distribuição de renda via bolsas. É simples demais e não é esta a saída. A saída é a renda que venha do emprego.
Impressionante, o Governo não percebe que não adianta se fortalecer, ele precisa fortalecer as pessoas, ele precisa educar as pessoas. Não existe um país que se desenvolva sem desenvolver seu povo. Nossa educação é precária demais até para contratar mão de obra qualificada. E nós sentimos isso. Tem que ficar claro na mente de todos que governam. "GOVERNO FORTE, ECONOMIA FRACA". Quem tem que ser forte são as pessoas, é a indústria. São os que produzem e geram riqueza.
Será que precisamos passar por uma crise forte?
Impressionante, nossas reivindicações são as mesmas de décadas atrás. O custo Brasil cresce mais que nossa lucratividade. Precisamos estar atentos ao voto consciente nas próximas eleições, saber quem são os políticos comprometidos com o fortalecimento e o desenvolvimento industrial e das pessoas. Se o Brasil, São Paulo e Guarulhos, que são nossa casa, estão ficando bagunçados, nosso 2015 deve ficar mais bagunçado ainda. A inflação sobe, as contas externas e públicas só pioram. Em algum momento tudo isso precisa ser arrumado senão a casa vai cair.
Impressionante, somos vistos lá fora, como o povo e o País da paz. Povo generoso, povo livre... Isto basta? Até a Argentina nos enfrenta, nos criam barreiras comerciais. Quem é o forte aqui?
É impressionante, e pode ser que o que eu vou pedir agora, não tenha o eco necessário, e apesar de não estar otimista sobre mudanças, estou tentando a frente desta entidade, tão representativa, fazer minha parte, mudar algo e assim vou continuar fazendo.
Faço um apelo a todos. Vamos nos falar mais, fazer novos trabalhos, levantar bandeiras, fazer novas lutas. Temos a obrigação de gerar e disseminar novas ideias. Quero e preciso da parceria de vocês, a experiência de vocês, quero fazer parte de um movimento, quero melhorar a indústria pela sociedade. Todo industrial está envolvido com a modernidade, com a inovação, com a geração de riquezas, mas também com a justiça social. EU preciso! EU tenho a obrigação de deixar algo melhor. Tenho dois filhos e quero ter netos e preciso deixar um lugar melhor para eles...
E Impressionante, usei tanto essa palavra, mas, otimista como disse que sou, eu ainda acredito que a indústria gera soberania, gera qualidade de vida e gera prosperidade à toda sociedade.
Por Maurício Carlos Colin, diretor do CIESP Guarulhos
Adaptação de publicação da Revista Ciesp
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