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Prévia da inflação desacelera para 0,17%
Enviado em 24 de Julho, 2014
Transportes e alimentação puxaram o IPCA-15 para baixo; mas, em 12 meses, índice supera o teto da meta
Rio de Janeiro - Com transportes e alimentos mais baratos, a prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, recuou para 0,17% em julho, frente à alta de 0,47% no mês anterior, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desaceleração surpreendeu analistas, que esperavam queda para 0,22%, na mediana das projeções. No acumulado em 12 meses, no entanto, o índice ainda sobe 6,51%, movido pela alta de preços do primeiro semestre. No ano, o aumento é de 4,14%.
O grupo de transportes foi a principal contribuição para puxar para baixo o indicador. Com deflação de 0,85%, a categoria teve 0,16 ponto percentual de impacto negativo. Isso significa que mais da metade do recuo entre junho e julho se deve à queda dos preços no segmento. Na prévia de junho, o grupo havia tido alta de 0,50%.
Pesou sobre o resultado dos transportes a redução nas passagens aéreas, que tiveram deflação de 26,77%, maior queda entre todos os produtos e serviços pesquisados. A segunda maior redução do setor foi nos preços de transporte público, que caíram 2,63%.
Vilões no início do ano, os alimentos continuaram a contribuir com o alívio na alta de preços. Na prévia de julho, o grupo teve queda de 0,01%, contra alta de 0,05% registrada no mês anterior. Entre os destaques, estão as quedas nos preços da batata (-13,23%), feijão fradinho (-8,04%) e cenoura (-7,67%).
Também tiveram deflação em junho, ao lado de alimentos e transportes, educação (-0,7%) e comunicação (-0,10%) - este último por conta de preços menores de telefonia. No caso da educação, o IBGE sempre faz uma revisão do custo das mensalidades no meio do ano e constatou essa ligeira queda. A maior parte dos aumentos, porém, se concentra em fevereiro.
De todos os grupos, apenas habitação (de 0,29% em junho para 0,48% em julho) e despesas pessoais (de 1,09% para 1,74%) deixaram de mostrar desaceleração ou queda de preços. Os reajustes das tarifas de energia em alguns estados pesou no grupo habitação.
Hotéis - A desaceleração no mês poderia ser ainda maior, não fosse a forte alta das diárias de hotéis, que subiram 28,63%, contribuindo com 0,13 ponto percentual sobre o índice. Segundo o IBGE, o aumento deve-se ao chamado "efeito Copa", já que os preços para a elaboração do IPCA-15 foram coletados entre 12 de junho e 14 de julho, praticamente o mesmo período em que o Mundial foi realizado.
Em Fortaleza, que recebeu seis jogos do torneio, a inflação das diárias de hotéis foi de 57,95%, a maior alta individual na região metropolitana (o segundo maior foi o da melancia: 5,62%). A tendência foi observada nas nove das 12 cidades-sede da competição acompanhadas pelo IBGE. No Distrito Federal, a alta foi de 45,74%. No Rio, o aumento foi de 35,12%.
Com exceção dos efeitos sazonais, a perspectiva para a inflação é de queda. A trégua favoreceu a recente decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano, como era amplamente esperado por analistas. Até o fim do ano, a expectativa do mercado é que a autoridade monetária não faça novas elevações na taxa. Já para 2015, a expectativa é de que a Selic chegue a 12% ao ano, segundo o mais recente boletim Focus, divulgado pelo BC nesta segunda-feira. (AG e FP)
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