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Mobilidade no Funil
Enviado em 19 de Abril, 2012
O que fazer para circular nos grandes centros urbanos pessoas e mercadorias de forma inteligente? Como possibilitar a mobilidade urbana, uma das razões da existência das cidades?
Este é um assunto discutido por gestores e usuários dos transportes no mundo inteiro. Estamos a um passo de um colapso no trânsito das nossas grandes cidades. É preciso pensar e planejar a cidade do futuro.
Belo Horizonte que já foi elogiada por sua tranquilidade, comparada com São Paulo e Rio de Janeiro, hoje enfrenta diversos gargalos nas suas principais vias de acesso ao centro e ao Anel Rodoviário.
Podemos enumerar os problemas que estão na raiz dessa realidade cotidiana de engarrafamentos quilométricos, sendo os principais deles a incompatibilidade entre nossa estrutura viária com o número da frota circulante, obras emergenciais sem planejamento e a inexistência de transporte coletivo de qualidade.
Esses problemas estão umbilicalmente relacionados. Melhorando qualquer um deles teremos repercussões positivas nos demais.
Belo Horizonte, como é veiculado nas propagandas, é um canteiro de obras. No entanto, muitas delas sem planejamento causando estrangulamento no trânsito por todos os lados. Amplia-se uma avenida em determinado trecho e depois a reduz novamente antes que o fluxo tenha diminuído. Temos situações assim na Linha Verde, na Avenida Antonio Carlos e Anel Rodoviário. Alguns ainda em obra poderão ser corrigidos.
São os casos da Linha Verde próximo à Venda Nova, onde haverá um grande Shopping que com certeza precisará considerar o aumento no fluxo de veículos. Na Avenida Antonio Carlos no cruzamento com a Santa Rosa, na região da Pampulha, colocaram um sinal de quatro tempos e uma trincheira estreita onde passa somente ônibus. Os engarrafamentos naquele trecho são diários
No Anel Rodoviário temos afunilamento próximo ao bairro Padre Eustáquio, no Viaduto São Francisco e no bairro Bethânia, onde é alta a incidência de acidentes, muitos deles com morte. Naquele local, os carros e caminhões vem da Br 040 rumo à Contagem em uma descida de quase 40 quilômetros. Quando chegam próximo ao Bethânia, simplesmente a pista da direita acaba. Os caminhões que geralmente trafegam pela direita ficam sem saída. Freiar em uma descida tão extensa é um problema sério para os veículos pesados que não foram projetados para manobradas tão rápidas.
Nós, como transportadores, somos diretamente interessados na eficiência da mobilidade urbana e acompanhamos de perto os debates em torno da questão buscando soluções para as dificuldades. Acreditamos que uma delas é um transporte público de qualidade. Muitos deixarão seus carros em casa se tiverem como locomover-se com segurança e conforto. Temos visto soluções modernas como o trem suspenso em Changai que funciona muito bem.
Acreditamos que uma parceria do governo com a iniciativa privada poderá viabilizar muitas dessas obras e empreender outras. É preciso um projeto de cidade que dure além dos mandatos com planejamentos sustentados em visões modernas e comprometidas com o bem estar dos cidadãos.
Assim, poderemos escrever uma história de desenvolvimento e sucesso!
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