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Indústria de Minas demonstra otimismo com novas medidas
Enviado em 04 de Abril, 2012
Para empresários, complementação é necessária. Diário do Comércio - 4/04/2012
Indústria de Minas demonstra otimismo com novas medidas
Para empresários, complementação é necessária.
A indústria mineira recebeu com otimismo o plano de medidas de incentivo anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a divulgação da segunda etapa do programa Brasil Maior, plano de estímulos à economia do governo federal. Porém, na avaliação de representantes de alguns segmentos industriais do Estado, as ações são pontuais e insuficientes para a consolidação do desenvolvimento do país.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Mecânicas no Estado de Minas Gerais (Sindimec-MG), Petrônio Machado Zica, as ações adotadas pelo governo federal são favoráveis e poderão ajudar a sustentar as indústrias em todo o país, a partir da possibilidade de recuperação da competitividade da produção nacional. No entanto, ele destaca que tais ações precisam de complementos.
"Algo que a presidente Dilma Rousseff poderia implantar e que não traria nenhum desconforto para o governo seria a simplificação do sistema de arrecadação de impostos. Para se ter uma ideia, se houvesse uma facilitação neste sentido, o custo na indústria diminuiria entre 1% e 2%, pelo menos", sugere.
Entre as medidas anunciadas está a renovação do Programa de Sustentação ao Investimento (PSI), que compreende linhas de crédito para bens de capital, inovação e pré-embarque de exportações. Especificamente para o segmento de máquinas e equipamentos, o juro para grandes empresas passará de 8,7% para 7,3%, enquanto para pequenas empresas a taxa será cortada de 6,5% para 5,5%.
Para o presidente do Sindimec-MG, este será um impulso importante na comercialização de bens de capital, especialmente para pequenas empresas. "Trata-se de um primeiro passo para a retomada da competitividade", diz.
O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, por sua vez, afirma que toda tentativa de aquecer a economia neste momento deve ser considerada como positiva. Porém, ele considera as ações ainda são bastante tímidas.
"O ponto mais significativo do pacote aparece nas medidas de defesa comercial, entre elas o aumento do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os importados. Estas irão ajudar no caixa das empresas e fazer com que alguns segmentos vislumbrem alguma recuperação. Ainda assim, é pouco para que o país apresente um crescimento sólido", diz.
Já em relação ao crédito para a compra de ônibus e caminhões, que terá o juro reduzido de 10% para 7,7% ao ano, e o prazo, que era de 96 meses, passará para até 120 meses, Costa admite que não trará tantos benefícios ao setor. "O que faz as empresas comprarem mais caminhão não é o juro baixo, mas a demanda por transporte. Além disso, as empresas que investiram recentemente em renovação da frota não serão beneficiadas", reclama.
De acordo com o gerente de Economia e Finanças da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Guilherme Leão, as medidas precisam ser avaliadas uma a uma dentro de cada segmento, para serem classificadas como eficientes ou não. Mas, segundo ele, de uma forma geral, questões como a ampliação do processo de desoneração da folha de pagamentos, aumento da oferta de crédito para o setor produtivo, além de ações de defesa comercial, com o objetivo de evitar um aumento ainda maior das importações, são de importância significativa para o desempenho da indústria neste momento.
Entretanto, o economista lembra que faltam no pacote medidas que deem fôlego à indústria no longo prazo. "Mesmo com os incentivos, continuamos tendo umas das mais altas taxas de juros finais do mundo, uma alta carga tributária capaz de abater qualquer negócio e uma infraestrutura que não colabora com o recebimento de matéria-prima nem com o escoamento da produção", diz.
Comércio - Enquanto Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) critica o plano de medidas anunciado pelo governo federal, alegando que o mesmo responde somente à demanda e à pressão da indústria, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Roberto Luciano Fagundes, lembra que o setor não é auto-suficiente e que qualquer benefício concedido, por via de conseqüência, terá condições de atingir também o restante da cadeia.
"Acredito que haverá um repasse e que todas as partes envolvidas serão beneficiadas. Desde o grande industrial, passando pelo médio e pequeno empresário do comércio e chegando até o consumidor", aposta.
Jornalista MARA BIANCHETTI. Diário do Comércio - 4/04/2012
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