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Em defesa da profissionalização do transporte rodoviário de cargas
Enviado em 09 de Março, 2012
O ano de 2012 começou com grandes novidades que acarretarão mudanças a serem enfrentadas pelos empresários, em especial para nós transportadores, colocando fim a alegação de que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval.
Quem pensa assim está fora da realidade.
Nós começamos o ano com o aumento da alíquota do ICMS no óleo diesel, de 12% para 15%, e com o fim da Carta Frete, fatores que repercutirão nos nossos preços.
Apesar de nossos esforços junto ao Governo de Minas para que a medida de aumento da alíquota fosse revista não obtivemos êxito. Continuamos lutando, mas é indispensável que todos repassem para os preços do frete.
Não podemos, nem devemos suportar esse ônus que significa algo em torno de 2% de nossos custos. Pode parecer pouco para quem conviveu com uma inflação na ordem de dois dígitos, mas é maior que a rentabilidade líquida do nosso setor.
Em outras palavras, quem não repassar vai ficar com prejuízo na apuração dos seus resultados e dano acumulado leva ao fim das atividades pela insolvência, portanto o repasse é questão de sobrevivência. Ele tem a função estratégica de recompor nossos custos e poderá trazer para junto de nós, empresários do comércio e da indústria ao, também, se verem prejudicados com os aumentos em cadeia. Assim, poderemos somar forças para convencer o governo a voltar a praticar a mesma alíquota dos estados vizinhos.
Outro fator de aumento no preço do transporte será a carta frete eletrônica, não só pelo custo da intermediação, mas, principalmente, pelo fim da informalidade. Tão logo os carreteiros percebam isso, irão reajustar seus fretes e por conseqüência a repercussão em nossos custos. Temos, ainda, o aumento considerável de ações trabalhistas e seus respectivos custos com advogados e indenizações. É preciso atenção e o imediato repasse para a sustentabilidade do setor.
Concomitante a essas questões, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) que regulamenta a profissão de motorista. O PL caminhou bem o ano passado, com aprovação no Senado, e faremos todos os esforços para que seja aprovado neste ano e passe a vigorar seis meses após sua publicação.
Estivemos na semana passada, na Câmara dos Deputados, reunidos com o líder do Partido dos Trabalhadores, Jilmar Tatto, solicitando sua tramitação em caráter de urgência.
É importante, que desde já, todos tomem conhecimento do texto e se preparem, pois sua aprovação exigirá ajustes significativos na forma de tratar o motorista de transporte de cargas.
Todas essas mudanças, nos levam a crer que em cinco anos estarão no nosso setor apenas as empresas, grandes ou pequenas, que conseguirem se organizar para prestar seus serviços com eficiência, competência e respeito às regras.
Estamos trabalhando para isto - uma profissionalização crescente no transporte rodoviário de cargas – e assim sejamos vistos e respeitados como agentes de extrema importância no cenário econômico nacional.
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