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Reajuste no preço do óleo diesel em junho preocupa transportadoras


Enviado em 21 de Janeiro, 2014 ?s 11:50

A previsão de um novo aumento dos combustíveis (gasolina e óleo diesel) em junho preocupa a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg). De acordo com o presidente da entidade, Vander Francisco Costa, caso isso ocorra também haverá reajuste no preço do frete. "Em todos os últimos aumentos registrados, o diesel subiu mais que a gasolina. Nós não temos margens para absorver esses impactos, pois os lucros hoje não passam de 2%. Com certeza, haverá repasse imediato", afirmou.

 

O aumento estudado pelo governo e pela Petrobras integra um dos pontos do mecanismo aprovado em dezembro pelo conselho de administração da estatal, comandado pelo Ministério da Fazenda. Na época, o conselho iniciou uma nova política de preços com o reajuste de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

 

"Não entendemos porque aumentar o preço do diesel, combustível que é vital para a população, acima da gasolina, que onera mais o consumidor individual. Isso não é política social, já que o diesel é combustível do transporte público", salientou.

 

Para Costa, no fim quem sai prejudicado é o consumidor. "Sou empresário do ramo de transportes, mas o prejuízo não fica comigo, fica com a população. Porque o aumento do frete vai refletir em vários outros setores. Há um aumento em cadeia que só termina na ponta", alertou.

 

Defasagem - A Petrobras alega que é preciso adotar este mecanismo de política de reajuste para garantir a "convergência dos preços internacionais ao mercado doméstico", que, segundo a empresa é muito defasado. O objetivo é assegurar a redução do nível de endividamento da estatal no prazo de dois anos.

 

No entanto, esse aumento causa pânico ao governo, já que o último reajuste foi considerado o vilão do aumento da inflação do ano passado. E o governo teme que uma nova alta da inflação cause graves estragos à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

 

Nas avaliações internas, a principal força eleitoral da campanha pela reeleição vem do baixo índice de desemprego e do estável nível de renda da população, variável sempre impactada quando há pressão nos preços. Por outro lado, a Petrobras precisa do aumento, já que, caso não ocorra, pode até ser rebaixada pelas agências de classificação de risco.

 

Já o desempenho do transporte rodoviário de cargas em Minas Gerais acompanha os números desanimadores da economia brasileira. No ano passado, o setor apresentou um crescimento próximo de zero. Para a Fetcemg, a situação indica um certo esgotamento da política econômica adotada pelo governo federal, baseada no estímulo ao consumo.

 

Fonte: Jornal Diário do Comércio


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