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Dilma garante obras públicas em rodovias que não ofereçam pedágio barato


Enviado em 17 de Setembro, 2013

Segundo presidente da CNT, senador Clésio Andrade, modelo de negócios adotado pelo governo preocupa investidores

Em entrevista a rádios gaúchas nesta terça-feira (17), a presidente Dilma Rousseff garantiu que o governo federal fará obras públicas em rodovias quando não existir a possibilidade de oferecer pedágio barato à população, caso o trecho esteja concedido à iniciativa privada. Ela afirmou que a intenção é unir as necessidades dos empresários, que buscam lucro, e dos cidadãos, que reivindicam preço baixo.

“Não há como fazer concessão se o empresário não tiver remuneração. De um lado, ele quer lucro alto. De outro, a população quer pedágio baixo. Quando for prático, concreto e efetivo unir as duas coisas, nós vamos unir. Quando não der, vamos fazer obra pública”, afirmou a presidente.

Segundo Dilma, as concessões trazem vantagens, como rapidez e manutenção constante, mas destacou que o modelo será diferente do adotado no passado, antes de 2003, quando as rodovias eram concedidas apenas para serem administradas e cuidadas, sem a previsão de obras para duplicação, por exemplo.

Dilma também afirmou que o governo está fazendo uma reavaliação "uma a uma" das estradas concedidas pelo país e comentou que as empresas não podem querer uma "remuneração elevadíssima" para estradas fáceis de se administrar.

Modelo de negócios
Em entrevista à edição dessa segunda-feira (16) ao Jornal da Globo, o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, comentou a falta de interesse dos investidores no leilão da BR-262, que liga os municípios de Monlevade (MG) a Viana (ES). Para o parlamentar, o problema está no modelo de negócios adotado pelo governo.

"Um dos problemas é que os empresários não acreditam que o governo fará a parte dele. No momento em que ele [o investidor] vai depender do pedágio para poder pagar seus financiamentos e investimentos, e não acredita que o governo fará a parte dele, automaticamente o processo se torna inviável", disse Clésio Andrade.

Ainda de acordo com o presidente da CNT, as melhorias nas rodovias brasileiras são urgentes. "O transportador brasileiro chegou à conclusão de que é melhor ter uma rodovia duplicada, bem cuidada, com segurança, do que ter uma rodovia com muitos acidentes e riscos. Muitas pessoas até deixam de viajar", afirmou.

 

 

Fonte: Agência CNT de Notícias


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