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Gerdau rescinde contrato com quem tem caminhão velho


Enviado em 17 de Julho, 2013

Maioria dos veículos tem, em média, mais de 20 anos de uso

NEY DOYLE

Caminhoneiros terceirizados que atendem a Gerdau, em Ouro Branco, fecharam o trevo da estrada que escoa o minério da empresa na noite de ontem e impediram a passagem de outros 70 caminhões. Eles estão sem trabalho desde a última segunda-feira. Neste dia, cerca de 40 deles foram impedidos de entrar na mina, para carregamento de minério.

A explicação dada pelos funcionários da mineradora foi que haviam rescindido o contrato de trabalho com as transportadoras, sobretudo com as que utilizavam caminhões antigos para o transporte da carga. Ontem, eles foram até perto da mina e tentaram renegociar um acordo, pedindo mais prazo para a renovação da frota.

Às 17h, resolveram fechar o trevo de acesso à mina. “Estamos deixando passar apenas ônibus e carros pequenos. Os caminhões carregados estão parados agora, até que alguém da empresa venha negociar”, informou Silvino Souza, um dos caminhoneiros afetados pela decisão da Gerdau, garantindo estar preparado para pernoitar no local se for necessário.

A negociação para a renovação da frota vem desde o início do ano, mas tem sido realizada entre a Gerdau e as transportadoras. “Eles não estavam cientes dessa decisão e não podem perder o trabalho de um dia para o outro”, afirma a advogada dos caminhoneiros, Marluce Goes. Hoje, ela deve tentar uma liminar com o juiz de Congonhas para reintegrar os caminhoneiros terceirizados.

A advogada informou, também, que a intenção da mineradora é resguardar a população de Miguel Bournier, distrito de Ouro Preto, de onde sai a maioria dos motoristas e onde estão suas famílias. “Como os caminhões têm, em média, mais de 20 anos de uso, foram registrados alguns acidentes ao longo do ano, prejudicando a própria comunidade”, lembrou a advogada.

‘Nada com isso’. A principal empresa de transportes, Vitran, tinha conhecimento das exigências há mais de seis meses. Seu proprietário, no entanto, não providenciou a troca. “Não tenho nada a ver com isso, é problema dos caminhoneiros”, alega o diretor de transportadora, Francisco Mota.

Vários desses caminhoneiros estão há mais de dez anos prestando serviços na Gerdau e dependem do transporte de minério para a sobrevivência da família.
Em nota, a Gerdau informa que “realizou alterações nos critérios dos prestadores de serviços de logística da sua operação de mineração, com o objetivo de aperfeiçoar os serviços, garantir a segurança de colaboradores, transportadores e comunidades, bem como melhorar as condições do tráfego local”.

Fonte: Portal O Tempo


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