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Apenas 10% dos fretes são pagos eletronicamente


Enviado em 30 de Abril, 2013

A extinção oficial da chamada carta-frete, usado no pagamento de caminhoneiros autônomos, em 2011, prometia um grande impulso para o mercado de pagamento eletrônico de frete.

Desde então, 20 empresas se credenciaram na Agência Nacional de Transportes Terrestres para oferecer o novo meio de pagamento às transportadoras.

O mercado parecia atraente. O número de caminhoneiros autônomos é estimado entre 1 milhão e 1,5 milhão, e o valor movimentado pelas cartas-fretes, anualmente, é calculado entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões.

Com a nova legislação, esses pagamentos têm de ser feitos por meio de depósito em conta corrente ou por meios eletrônicos homologados pela ANTT.

No entanto, o índice de adesão ao sistema eletrônico ainda é considerado baixo pelas empresas que prestam o serviço. De acordo com a Associação de Meios de Pagamento Eletrônico de Frete (Ampef), que reúne seis empresas do setor, o volume de fretes pagos por meio eletrônico ainda não chega a 10% do total. “O crescimento vai depender do aquecimento da economia e da fiscalização da ANTT”, diz Alfredo Peres, presidente da Ampef.

“O resultado até agora está dentro da expectativa. Ninguém imaginava que o mercado fosse virar no dia seguinte à promulgação da lei. O vale-refeição e o vale-pedágio, por exemplo, levaram tempo para se firmar”, argumenta Marcelo Nunes, diretor-executivo da DBTrans, operadora especializada no segmento de transportes, que administra a bandeira de cartões RodoCred.

Nunes acredita que as operadoras autorizadas a operar têm capacidade de atender à demanda e estima que possam absorver, nos próximos anos, 80% do mercado formal. “Considerando os níveis de hoje, estaríamos falando de um negócio de em torno de R$ 50 bilhões”, calcula.

Para os motoristas de caminhão, o serviço não tem custo, exceto as taxas cobradas pelos bancos em caso de saques ou transferências.

Já as transportadoras arcam com uma porcentagem que varia de acordo com a política de preços de cada administradora.

“No nosso caso, essa porcentagem pode ir de 1,2% a zero, dependendo do pacote de serviços que o cliente possui conosco”, diz Nunes.

Felipe Dick, CEO da RoadCard, por sua vez, considera que o mercado se mantém é caótico. No entanto, acredita que a adesão aos meios eletrônicos faz parte de um processo de modernização inevitável do setor de transportes.

“As empresas de grande porte precisam de um meio mais moderno para administrar o fluxo de pagamentos. E mesmo as que operam com frotas próprias e motoristas contratados pela CLT, precisam contratar autônomos para atender a demanda em datas de pico”. O pagamento eletrônico é mais seguro, confiável e fácil de administrar, segundo Felipe. “Além disso, é um benefício para o motorista independente, que antes ficava preso ao posto de gasolina que aceitava a carta-frete do transportador.”

Para o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil, José Araújo “China”, a comprovação de renda dos caminhoneiros pode ser o empurrão que faltava para a renovação da frota dos motoristas autônomos.

“Existem linhas de financiamento pelo Procaminhoneiro, com taxas de 4,5% ao ano, mas os motoristas não conseguem acesso, justamente porque não podem comprovar renda.

 

Fonte: Valor Econômico - Via Agência T1


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