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Novo impasse paralisa projeto de reforma do Anel Rodoviário
Enviado em 10 de Outubro, 2014
Dnit e DER-MG se desentendem em relação ao repasse de verba para dar sequência aos estudos
Uma das maiores intervenções previstas na obra de revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte é construir pistas marginais em toda a sua extensão – hoje, existe em apenas metade. Isso evitaria conflitos, acidentes, e em casos emergenciais, como o que ocorreu nessa quarta fechando a via por mais de seis horas, o impacto no trânsito seria minimizado. Mas a elaboração do projeto executivo que mudará essa realidade está parada novamente. Dessa vez, no Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), que informou aguardar a liberação de recursos federais.
O projeto estava sendo feito pelo DER-MG em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que afirmou, por sua vez, já ter enviado R$ 3,8 milhões dos R$ 17 milhões previstos. “O saldo remanescente será pago tão logo o DER entregue o restante dos produtos devidamente revisados e estes sejam aprovados pelo Dnit”, informou por meio de nota. Já o DER-MG não repercutiu mais o assunto.
A obra nos 27,3 km foi dividida em quatro trechos, que são ordenados conforme a prioridade. Apenas a primeira etapa, que contempla 5,2 km em três pontos críticos , já tem o projeto pronto, mas está sendo revisado para que o Dnit licite as obras. Segundo o órgão federal, no último dia 10 de julho, o DER se comprometeu a apresentar a correção solicitada do projeto de pavimentação, mas ainda não deu retorno. A obra tinha sido prometida para começar em junho deste ano.
O trecho onde ocorreu o acidente nessa quarta, no viaduto São Francisco, será contemplado na terceira etapa.
Nesta quinta, O TEMPO percorreu todo o Anel. Somente na metade do trajeto é possível trafegar pela marginal, sem precisar competir com os veículos pesados na via principal. Isso ocorre porque a rodovia não vê obras de ampliação há 35 anos. O projeto de readequação da capacidade, finalmente apresentado pelo DER-MG em março último durante audiência pública, previa a criação de três faixas marginais (de 3,5 m cada) dos dois lados em toda a rodovia, que também passaria a ter três faixas de rolamento em cada sentido.
A pista lateral passaria a ser utilizada por pessoas que vão de um bairro a outro. A central ficaria com o tráfego de longa distância. Isso eliminaria pontos críticos com risco de acidentes nos acessos para entrar e sair do Anel Rodoviário. “Completar as marginais é importante para separar o tipo de trânsito e diminuir o conflito entre veículos e velocidades distintas”, destacou o coordenador do curso de engenharia de transportes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Guilherme Leiva.
Raio X. Atualmente, no sentido Vitória (ES), são, ao todo, cerca de 12,7 km de marginal. No sentido Rio de Janeiro, são 14 km, conforme levantamento da reportagem. O problema é que a pista lateral acaba de repente. Ao longo do trajeto, ela é interrompida pelo menos seis vezes, e quem está trafegando nela precisa voltar para a pista central ou é obrigado a seguir outro destino. Um exemplo é a marginal na altura da avenida Pedro II, na Pampulha, sentido Rio, que acaba na avenida Abílio Machado.
Fonte: O Tempo
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